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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fábio Luciano - eterno xerife


Fábio Luciano

Biografia
Quem não conheça a trajetória de Fábio Luciano pode facilmente equivocar-se dizendo que o experiente zagueiro é cria da Gávea. Este equívoco pode se dar, pois apenas algo deste tipo explicaria a rápida identificação de Fábio com o Flamengo.

Nascido em Vinhedo (SP) no ano de 1975, Fábio começou sua carreira na Ponte Preta no ano de 1996. Bastante disciplinado, técnico e habilidoso o jogador se manteve conquistando espaço e elogios no time do interior paulista até a temporada de 1999 quando o Corinthians despertou interesse no atleta e o convidou para defender suas cores.

De um alvinegro para outro de apelo bem maior, Fábio viveu no time do Parque São Jorge sua melhor fase como jogador de futebol. Defendendo o Corinthians o zagueiro conquistou títulos importantes e marcantes para a história daquele clube, como é o caso do Mundial de Clubes em 2000 e da Copa do Brasil em 2002. Sua fibra e estilo de xerife fizeram com que Fábio Luciano conquistasse além de títulos, a apaixonada torcida corintiana.

As boas atuações no período em que atuou pelo Corinthians e teve rápida passagem pelo Internacional serviram para premiar Fábio com uma bola de prata da Revista Placar no ano de 2002 e, melhor ainda, conduzir o jogador até a Seleção Brasileira de Futebol. Vestindo a camisa canarinho, Fábio Luciano disputou duas partidas ambas válidas pela Copa das Confederações de 2003, ocasião em que a Seleção Brasileira foi eliminada ainda na primeira fase.

Ainda em 2003 depois de premiar o Corinthians com o Campeonato Paulista daquele ano, Fábio viu a equipe alvinegra ser eliminada da Taça Libertadores da América e mais tarde se transferiu para o turco Fenerbahçe, por onde foi bicampeão nacional marcando bastante gols e inclusive, aprimorando técnicas de ataque. Tempos depois, o destino viria castigar o zagueiro. Depois de 3 anos atuando pelo Fenerbahçe, Fábio se contundiu seriamente no ano de 2006 e preferiu retornar ao Brasil para se tratar, neste meio tempo, deixou que expirasse o contrato com o clube turco e recusou a proposta da sua antiga paixão, o Corinthians, preferindo se engajar no futebol alemão para defender o pequeno Koln.

Quando Fábio Luciano imaginava que os desafios da sua carreira já haviam terminado, o jogador que tinha no seu currículo uma marcante passagem pelo clube de segunda maior torcida do Brasil foi convidado para voltar ao país, agora atuando pelo time de maior torcida ou o Mais Querido do Brasil, como é carinhosamente chamado o Flamengo. Convite aceito. A missão de Fábio não era das mais fáceis. O Zagueiro deveria ajudar a livrar o time da Gávea de um dos maiores vexames da sua história e evitar o rebaixamento na temporada 2007. Todavia, o que o zagueiro não esperava e nem o mais otimista dos torcedores sonhava, é que o Fla engrenasse uma campanha maravilhosa depois da chegada do atleta e conseguisse conquistar inclusive uma vaga para disputar a Taça Libertadores da América do ano seguinte, terminando o Campeonato Brasileiro na terceira colocação.

É um consenso que a chegada de Fábio Luciano foi um divisor de águas nas últimas temporadas do futebol rubro-negro. Sua habilidade em campo resolveu problemas técnicos no setor defensivo que assolavam o clube desde a saída do também zagueiro Juan, e o mais importante, seu espírito de liderança foi responsável por unificar a equipe em busca de títulos e conquistas que há muito não eram sequer disputadas pela equipe.

A zaga do Flamengo sempre foi um berço de ídolos. Isso aconteceu com grandes vultos da história rubro-negra como Rondinelli, Mozer e Juan. Aos poucos Fábio Luciano foi encaixando seu nome na história do clube e provavelmente assumindo o posto de ídolo junto a torcida rubro-negra.

Após não ter certeza se iria continuar a jogar futebol em 2009 já que pensava em se aposentar, resolveu continuar a defender o Flamengo por mais um ano e assim fez no início de 2009 mantendo sua qualidade e o posto de xerife do time. No dia 3 de abril de 2009, anunciou que vai se retirar do futebol após o fim do Campeonato Carioca.

Dados
Nome Completo: Fábio Luciano
Dia do Nascimento: 29 de Abril de 1975(29-Predefinição:Pad2digit-Predefinição:Pad2digit) (34 anos)
Nascimento: Vinhedo (SP)
Altura: 1,90m
Peso: 80 kg
1° jogo: 11/08/2007 (Flamengo 2 x 1 Náutico)


Histórico
Anos Time
1996-1999 Ponte Preta
2000-2001 Corinthians
2001 Internacional
2002-2003 Corinthians
2003-2007 Fenerbahçe
2007 Koln-ALE
2007-2009 Flamengo

Títulos
Pelo Flamengo
Taça Guanabara 2008
Campeonato Carioca 2008
Taça Rio 2009

Por outros Clubes
Corinthians

Mundial de Clubes da FIFA: 2000

Campeonato Paulista: 2001 e 2003

Torneio Rio-SP: 2002

Copa do Brasil: 2002

Fenerbahçe

Campeonato Turco: 2004 e 2005


Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
2007 22 2 2 7 0
2008 52 4 4 14 3
2009 18 1 2 5 1
Total 92 7 8 26 4

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/F%C3%A1bio_Luciano

terça-feira, 28 de abril de 2009

‘Se tiver que voltar a jogar será no Flamengo', revela Adriano


Adriano durante passeio em shopping no Rio
Marcos Felipe/GLOBOESPORTE.COM
Jogador almoça em shopping e confirma ao GLOBOESPORTE.COM a ‘vontade absurda’ de retornar ao clube que o revelou

Clícia Oliveira
Rio de Janeiro

Se em outras ocasiões a tentativa do Flamengo de repatriar Adriano fracassou, o destino da negociação iniciada há cerca de duas semanas promete ser diferente. Nesta terça-feira, o jogador revelou ao GLOBOESPORTE.COM sua intenção quando retornar aos gramados.

- Se tiver que voltar a jogar será no Flamengo. A vontade de atuar lá é absurda. – declarou.

O Imperador almoçou com amigos em um shopping na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Oficialmente, o atacante ainda não confirma o acerto com o Rubro-Negro, mas amigos dele disseram ao GLOBOESPORTE.COM na última sexta que as negociações estão em fase final.

Em março, Adriano abandonou o Inter de Milão dizendo-se cansado e desestimulado com a vida na Itália. Ele curte férias no Rio de Janeiro enquanto decide quando - e se - retornará aos campos de futebol. Revelado nas divisões de base do Flamengo, o centroavante foi negociado com o Inter de Milão em 2001.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1101429-9865,00.html

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Fla acerta patrocínio para o basquete


Entre Areias e Drummond, Marcelinho mostra a nova camisa do Flamengo, com o nome do patrocinador
Empresa vai pagar o equivalente a duas folhas salariais até o fim do NBB

Mariana Kneipp
Rio de Janeiro

Poucos minutos depois de comemorar o centésimo jogo de Marcelinho pelo Flamengo com a vitória por 99 a 49 sobre o Saldanha da Gama, o torcedor rubro-negro ganhou mais um motivo para festejar: o clube anunciou um patrocinador para o time de basquete.

A empresa é a Cia. do Terno, que vai pagar, até o fim do NBB, R$ 400 mil, valor equivalente a duas folhas salariais do Rubro-Negro. O uniforme estampando o nome do patrocinador já está pronto e vai estrear nesta sexta-feira, na partida entre Flamengo e Cetaf Vila Velha.

- Fui recomendado pelo meu amigo e presidente da LNB, Kouros Monadjemi, que pediu para eu assistir ao Flamengo na TV. Fiquei assustado vendo um time líder do campeonato sem patrocinador. Sabemos que somos uma marca média, mas queremos acabar com o tabu de só empresa multinacional patrocinar o esporte brasileiro. É uma honra participar do projeto de basquete do Flamengo, mesmo que seja apenas com um grão de areia. Sabemos da importância da marca Flamengo e do retorno que ela pode dar à nossa empresa - ressaltou Pedro Paulo Drummond, presidente da Cia. do Terno.

João Henrique Areias, diretor de esportes olímpicos do Rubro-Negro, promete sanar as dívidas do basquete com a quantia.

Fiquei impressionado com a rapidez com que fechamos o negócio. Conversamos pela primeira vez na sexta-feira, mas logo de cara já gostei do Pedro Paulo. Vou até voltar a usar terno. O valor que eles estão dando é a cota mínima, mas ajuda muito. Quando eu entrei na administração, o basquete tinha quatro meses de atraso no salário. Agora tem apenas dois. Com este valor, a venda de camisas no site e a comercialização de jogos, vamos terminar nossa administração com os salários zerados - afirmou o dirigente do Fla.

O craque Marcelinho, destaque do jogo, com 27 pontos, oito rebotes e sete assistências, também comemorou o acordo.

- Foi um presente no meu centésimo jogo pelo Flamengo. Não poderia esperar nada melhor. Isso nos dá tranquilidade para seguir fazendo o que a gente tem que fazer, que é apenas jogar basquete. Sabemos das dificuldades que enfrentamos, e agora estamos muito felizes com este momento. Agora, posso jogar mil, 2 mil partidas.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Basquete/0,,MUL1094958-16722,00-FLA+ACERTA+PATROCINIO+PARA+O+BASQUETE.html

Benítez - um dos maiores craques estrangeiros da história do Flamengo


Benitez

Jorge Duílio Benitez Candia

Jorge Duílio Benitez Candia (Yaguaron, 23 de abril de 1927), ou apenas Benitez, foi um atacante do Flamengo de 1952 a 1956. No ano de 1952 foi o artilheiro do Flamengo na temporada com 27 gols em 32 jogos disputados. Benitez é também o jogador estrangeiro que mais marcou gols com a camisa do Flamengo.

Dados
Nome Completo: Jorge Duílio Benitez Candia
Posição: Atacante
Dia do Nascimento: Yaguaron (Paraguai)
Nascimento: 23 de abril de 1927
1° jogo: 26/03/1952 (Flamengo 2 x 1 Palmeiras)


Títulos
Pelo Fla
1952
Torneio Início
Torneio Quadrangular do Peru
Troféu Cidade de Arequipa (Peru)
1953
Campeonato Carioca
Torneio Quadrangular da Argentina
Torneio Quadrangular de Curitiba
1954
Campeonato Carioca
Torneio Internacional do RJ
1956
Troféu Embaixador Oswaldo Aranha (RS)
Estatísticas
Ano Jogos Gols
1952 32 27
1953 36 20
1954 32 24
1955 9 3
1956 6 1
Total 115 75

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Benitez

terça-feira, 21 de abril de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Petropolitano (98)

O Flamengo montou na década de 20 grandes equipes de futebol. Depois dos campeonatos estaduais de 1920 e 1921, o time conseguiria mais uma conquista para a sua então promissora galeria de troféus. O título de hoje foi disputado há exatos 86 anos.
Os campeões foram os seguintes:

C.R. Flamengo 5 x 1 Petropolitano (Petrópolis-RJ)
Troféu Petropolitano
21/04 - Estádio: General Severiano - Rio de Janeiro
Time: Iberê, Olavo, Barbosa Lima, Mamede, Odilon, Japonês, Orlando, Orestes, Nonô, João de Deus e Benevenuto.
Gols: Nonô(3) e João de Deus(2).
(C.R.Flamengo Campeão)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1923.htm

Andrade - um grande campeão



Andrade
Jorge Luís Andrade da Silva

Jorge Luís Andrade da Silva foi um jogador de futebol do Flamengo da geração mais vitoriosa do clube. Muito talentoso, Andrade formou ao lado de nomes como Adílio e Zico um meio-de-campo que resiste ao tempo, e se mantém vivo na mente da torcida rubro-negra.

Atualmente pertence à comissão técnica do Flamengo, tendo já também comandado a equipe principal como técnico.

Dados
Nome Completo: Jorge Luís Andrade da Silva
Apelido: Andrade Data de Nascimento: 21 de Abril de 1957
Nacionalidade: Brasileiro
Cidade de Nascimento: Juiz de Fora, MG

Carreira
Como jogador

Andrade veste o manto sagradoAndrade era um jogador de muita técnica, dotado de excelente visão de jogo, capaz de realizar lançamentos de longa distância com extrema perfeição.

No Flamengo, Andrade começou sua carreira profissional em 1974 e, após passar duas temporadas emprestado ao ULA Mérida para ganhar experiência, retornou como um desconhecido à Gávea em 1978.

Mas, seu estilo clássico, do nível dos melhores volantes da história do futebol brasileiro fez com que o garoto rapidamente conquistasse a vaga de titular absoluto.

Andrade vivenciou a fase mais gloriosa do clube rubro-negro, tendo participado das conquistas da Taça Libertadores da América e do Mundial Interclubes em 1981, formando com Adílio e Zico o maior meio-de-campo da história do Fla.

Em 1988, após dez anos seguidos no Flamengo, e 569 partidas vestindo o Manto Sagrado, transferiu-se para a Roma. Contudo, Andrade não ficou muito tempo por lá e, já em 1989, retornava ao futebol carioca, desta vez, para atuar pelo arqui-rival do Rubro-Negro, Vasco da Gama. Naquele mesmo ano, o Vasco sagrou-se campeão brasileiro e Andrade conquistou seu quinto Campeonato Brasileiro, haja vista que já possuía outros quatro títulos pelo Flamengo.

Nos últimos anos de sua carreira, Andrade atuou por clubes pequenos como a Desportiva, o Operário e o Bacabal.

Histórico
Anos Time
1976-1978 ULA Mérida
1978-1988 Flamengo
1988 Roma
1988-1989 Vasco
1991 Internacional de Lages
1992-1993 Desportiva
1994 Operário
1995 Bacabal
1996-1997 Barreira

Títulos
Pelo Flamengo
Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983 e 1987
Taça Guanabara: 1979, 1980, 1981, 1982, 1984 e 1988
Taça Rio: 1983, 1985 e 1986
Campeonato Carioca: 1979, 1979 (Especial), 1981 e 1986
Taça Libertadores da América: 1981
Mundial Interclubes: 1981
Troféu Ramón de Carranza: 1979, 1980
Pela Seleção Brasileira
Jogos Olímpicos: Medalha de prata em Seul 1988
Por Outros Clubes
Vasco da Gama
Campeonato Brasileiro: 1989
Taça Guanabara: 1990
Deportiva Capixaba
Campeonato Capixaba: 1992
Operário-MT
Campeonato Matogrossense: 1994
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1976 1 0
1979 65 1
1980 60 3
1981 58 2
1982 60 5
1983 42 2
1984 52 3
1985 53 1
1986 66 3
1987 72 4
1988 38 4
1990 2 0
Total 569 28

Como treinador

Depois que encerrou a brilhante carreira de jogador de futebol, Andrade se integrou novamente ao clube do seu coração, o Flamengo, a fim de assumir um cargo nos meandros técnicos. Foi ali que o ex-jogador se revelou também exímio observador, sendo mais tarde, testado no cargo de treinador.

A primeira vez em que Andrade assumiu a equipe principal do Flamengo, data da demissão de Abel Braga no ano de 2004. Naquela ocasião Andrade comandou o clube interinamente em três jogos, até a chegada de Paulo César Gusmão.

Treze dias e três derrotas depois, PC foi preterido da função e lá estava novamente Andrade á frente do scratch rubro-negro, desta vez por mais dois jogos, até a chegada de Ricardo Gomes. O fato é que o clube não tinha grandes pretensões e era tecnicamente fraco, de forma que, Ricardo também não suportou a pressão e abandonou o cargo, dando lugar novamente a Andrade. Era aquela a oportunidade que o ex jogador tinha para demonstrar sua destreza á frente do Mais Querido do Brasil, já que a diretoria enfim o confiara o cargo de treinador interino até o fim da temporada, e ainda mais, uma árdua missão de livrar a equipe do rebaixamento que assombrava a Gávea em 2004.

Naquele ano Andrade conseguiu uma arrancada e por conseguinte livrou o Fla da degola, no entanto, a diretoria preferiu tentar mais uma vez que outro treinador assumisse a equipe ao invés do próprio ex-jogador.

Não demorou a que o então novo técnico Júlio César Leal pedisse as contas e que Andrade mais uma vez assumisse o Flamengo em outra partida, ao menos, até a efetivação de Cuca que à época chegaria para a sua primeira passagem na Gávea. Naquela época conturbada em que o clube vivia, Cuca logo se desentendeu com membros da diretoria e se desligou do Mais Querido do Brasil, para que mais uma vez Andrade comandasse a equipe em duas partidas, até a chegada do novo técnico - Celso Roth desta vez.

A estadia de Roth no Flamengo durou pouco mais de três meses. Com sua demissão, Andrade conseguiu a sua maior continuidade no cargo de treinador. Desta vez foram doze jogos á beira do gramado comandando a equipe principal, no entanto, os maus resultados e principalmente a péssima situação em que o clube se encontrava no Campeonato Brasileiro fizeram com que Andrade novamente voltasse ao cargo de auxiliar técnico.

Desde aquele ano Andrade tem se mantido no Fla. Homem de confiança de Joel Santana, seu bom senso e poder de observação fizeram com que a história se repetisse com Caio Júnior e também com Cuca, que voltou ao clube em 2009 e fez questão da sua participação na comissão técnica.

Estatísticas
Ano Jogos Vitórias Empates Derrotas Aproveitamento
2004 12 5 5 2 55,56%
2005 16 3 8 5 35,42%
Total 28 8 13 7 44,05%

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Andrade

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Festa em Florença: da Itália, Felipe Melo veste a camisa e vibra com o Flamengo


Mesmo da Itália, Felipe Melo acompanha e torce pelo Flamengo na decisão da Taça Rio, contra o Bota

Ao lado do filho e do irmão, volante da seleção brasileira acompanha todos os detalhes da final da Taça Rio pela televisão e festeja vitória sobre o Bota

Cahê Mota
Rio de Janeiro

Suspenso, Felipe Melo não entrou em campo na derrota da Fiorentina para o Udinese, por 3 a 1, pelo Campeonato Italiano. Com o dia livre, o volante da seleção brasileira tirou o domingo para exercer uma das suas funções preferidas: a de torcedor do Flamengo. Ao lado do filho Davi e do irmão Sid, ele ficou ligado na Globo Internacional e não perdeu nenhum detalhe da vitória rubro-negra por 1 a 0 na final da Taça Rio, contra o Botafogo.

Vestido de vermelho e preto da cabeça aos pés, Felipe Melo registrou a festa em Florença a pedido do GLOBOESPORTE.COM e escolheu um momento perfeito para expressar sua alegria: o gol contra de Emerson, que garantiu a vaga do Flamengo na decisão do Estadual.

Nos próximos dois domingos, a Fiorentina joga em casa, contra Roma e Torino, respectivamente, às 11h (horário de Brasília), e Felipe Melo terá tempo de sobra para ajudar a Viola na luta por uma vaga na Liga dos Campeões, voltar para casa e torcer pelo quinto tricampeonato estadual do time do coração

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1091880-9865,00-FESTA+EM+FLORENCA+DA+ITALIA+FELIPE+MELO+VESTE+A+CAMISA+E+VIBRA+COM+O+FLAMEN.html

Flamengo é campeão da Taça Rio



O Flamengo sagrou-se campeão ontem da Taça Rio ao vencer por 1 a 0 o Botafogo.

O time campeão foi formado por:

FLAMENGO: Bruno, Aírton, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Willians, Kleberson, Ibson (Toró, 43'/2ºT) e Juan; Zé Roberto (Erick Flores, 33'/2ºT) e Emerson (Josiel, 40'/2ºT). Técnico: Cuca.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/E-campeao!!!!!!!!!

Fonte da Foto: http://download3.globo.com/esporte/Info/Wallpapers/Estaduais2009/flamengo_02_1024x768.jpg

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ibson, o torcedor que pulou o fosso e caiu no time do Flamengo


Com a arquibancada da Gávea ao fundo, Ibson veste a camisa de 1992 e conta histórias

Volante com alma de arquibancada conta ao GLOBOESPORTE.COM sua vida no Fla desde os nove anos: 'Por mim, ficava mais cinco, dez anos'

Eduardo Peixoto
Rio de Janeiro

Considerar Ibson um torcedor de arquibancada do Flamengo é bobagem. Ele é mais do que isso. Trata-se de um torcedor de geral mesmo. Foi no (aposentado) setor mais popular do Maracanã que ele assistiu à final da Copa do Brasil de 2003 contra o Cruzeiro.

O jogo terminou empatado e, em Belo Horizonte, o Rubro-Negro perdeu o título. Menos de um mês depois, Ibson “atravessou o fosso” que separa os torcedores do gramado e estreou na vitória por 2 a 1 sobre o Vasco.

Era o primeiro passo nos profissionais. Por trás daquilo havia uma história de suor e interação com o Flamengo. Ele chegou ao clube em 1992, então com nove anos. Deu sorte e assistiu a Júnior e companhia conquistarem o último Campeonato Brasileiro.

São 14 anos de história na Gávea e 25 de vida. A cada passo que dá na sede rubro-negra relembra uma história.

- Está vendo ali? (aponta para a quadra de bocha) Trocávamos de roupa atrás daquela mureta porque não tinha nem vestiário. E quando os profissionais treinavam, nós tínhamos que bater bola no estacionamento porque não havia espaço para todo mundo – lembrou, sempre sorridente.

Os percalços das divisões de base ficaram para trás. A sensação de “jogador-torcedor”, não. Vendido ao Porto em 2005, voltou dois anos e meio depois para tornar-se o símbolo de uma arrancada impressionante que tirou o time da zona de rebaixamento e o levou à Libertadores.

- Como diz a torcida: aqui é sempre raça, amor e paixão – disse, relembrando o hit das arquibancadas.

Abandonou o sonho europeu pelo orgulho de ser rubro-negro. Lembra, sem se gabar, que abriu mão de dinheiro para poder retornar ao seu país. O empréstimo aos portugueses foi “pago por ele”: teve de prorrogar o contrato por duas temporadas para passar um aninho no Flamengo.

O clube conseguiu mantê-lo por mais 12 meses. Mas a trajetória está perto do fim. Dia 4 de julho o empréstimo termina. Há uma cláusula que pode obrigá-lo a sair no fim desde mês, mas nem o jogador e nem o Flamengo cogitam a hipótese.
A vontade declarada é de renovar e continuar em terras cariocas. O Flamengo também já o escolheu como “o alvo” para tentar segurar. Resta encontrar o dinheiro necessário para comprá-lo.

- Por mim eu sentava e renovava contrato agora. Mas... – contou.

Antes de pensar na despedida tem a chance de participar de seu terceiro título carioca (no currículo tem 2004 e 2008). Para tal, precisa correr – e muito – na final da Taça Rio deste domingo, às 16h, contra o Botafogo.

Confira a entrevista completa de Ibson:


Chamá-lo de jogador-torcedor é exagero? Ibson: Se eu não tivesse uma paixão grande pelo clube eu passaria a ter pelos anos que vivi aqui. Mas eu já era flamenguista antes de chegar. Amo esse clube e essa torcida que sempre me recebeu bem. Algumas coisas acontecem, mas fazem parte do futebol. Tenho 14 anos dentro do clube. É uma vida. Quando entro em campo é como se estivesse brigando por um prato de comida da minha família.

Neste ano, jogando bem ou nem tanto, uma de suas características tem sido a entrega e a disposição durante os jogos. É um Ibson versão pura raça?
Jogar no Flamengo não basta só ter qualidade. Tem que ter vontade para vestir essa camisa. Quando as coisas não vão bem, tem que fazer alguma coisa. Tem que ir na raça. Flamengo é botar o coração na ponta da chuteira. A torcida já diz: é raça, amor e paixão.

Em 2008 os torcedores acabaram vaiando-o em alguns jogos. Mas nesta temporada, você está invicto. Por quê?
A torcida é aquilo que vê dentro de campo. Eles agem mais pela emoção e não pela razão. Mas neste ano as coisas estão indo bem, tenho feito bons jogos.

Em escala bem menor, você tomou uma atitude parecida à do Adriano. Também largou a Europa antes do que gostaria para retornar para “casa”...
É diferente, mas com certeza passa muita coisa na cabeça depois de ficar muito tempo fora. Bate saudade da família, dos amigos. Quando você está na sua cidade, depois do treino pode ir para casa, reencontrar os amigos. Mas quando você está longe não é a mesma coisa.

Mas está chegando o fim de mais um contrato...
Desta vez não cabe mais a mim. Se prevalecesse a minha vontade eu já assinava contrato com o Flamengo agora. Tenho mais dois anos de contrato de Porto, já
fui emprestado por dois anos. Acredito que mais um vai ser complicado. E não espero renovar novamente com o Porto para poder ser emprestado. Mas espero que possa correr tudo bem.

E o que o faria ficar?
A grande coisa é que estou feliz. Infeliz não vai desenvolver o trabalho. Estou perto da minha família, no clube que tenho uma paixão grande. É isso que me incentiva a querer ficar.

Ao contrário do ano passado, você parece que está levando essa proximidade do fim do contrato de maneira muito mais tranquila. Por quê?

Experiência. Ano passado vivi esse problema e toda hora tocavam no assunto. Tentava separar, mas acaba influenciando em tudo. A ansiedade bate. Mas agora quero curtir e tentar fazer o melhor para o Flamengo. Tenho mais dois, três meses de contrato. Está chegando ao fim, mas espero que a gente sente e resolva isso da melhor maneira possível.
Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1088440-9865,00.html

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Aniversário de uma conquista - Troféu Oswaldo Aranha (97)

Pouco depois de comemorar o segundo tricampeonato estadual, o Flamengo estava novamente em ação. A vítima dessa vez seria o Internacional de Porto Alegre. O placar foi o mesmo da última partida que deu o título de 1955. Os autores dos gols foram três atacantes que marcaram a década de 50 no clube: o alagoano Dida, o mineiro Henrique e o pernambucano Duca.

O time campeão foi formado por:

C.R. Flamengo 4 x 1 Internacional (RS)
Troféu Embaixador Oswaldo Aranha.
15/04 - Estádio: Maracanã - Rio de Janeiro
Time: Ari, Tomires, Servílio, Jadir, Miton Copolilo(Luís Roberto), Jordan, Joel, Rubens(Duca), Henrique(Benitez), Dida(Milton Bororó) e Zagallo(Babá).
Gols: Dida(2), Henrique e Duca.
(C.R.Flamengo Campeão)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1956.htm

Mengo meu dengo no Rádio



Uma nova mídia para continuar sua missão de sempre enaltecer a magia do Flamengo

Tudo começou em fevereiro de 2007 no site Flamengo RJ. Um comentário efusivo aqui, outro ali e veio o convite do Edmilson Lani (administrador) para escrever no blog do site. Dois artigos depois, a “promoção” para virar colunista de um dos espaços virtuais mais visitados pelos rubro-negros. O que era uma resenha dos jogos acabou virando uma ufanista coluna trazendo crônicas de exaltação ao Mais Querido e ao estrondo do fascínio que ele provoca por todo o Brasil. Além do boteco virtual Fla RJ, algumas crônicas da coluna também foram postadas em outros espaços, a exemplos do site oficial do CRF (mediante a gentileza carinhosa da assessora Marilene Dabus) e dos blogs Flamengo Eternamente, FlamengoNet e Urublog (página do Fla no Globoespoerte.com).

E agora Mengo meu dengo ganha mais uma nova mídia para continuar sua missão de sempre enaltecer a magia do Flamengo e ajudar a manter acesa essa paixão que nunca para de arder. No próximo dia 19 teremos a estreia do programa 100% rubro-negro “Mengo Meu Dengo no Rádio”. Com transmissão pela Rádio Cidade AM, de Juazeiro/BA, emissora com 10KW de potência que atinge mais de 130 municípios do Vale do São Francisco, compreendendo o Norte da Bahia e parte do sertão de Pernambuco. E também para todo o Brasil e o mundo via web rádio. A apresentação ficará a cargo do poeta e jornalista Luiz Hélio Alves (autor da coluna homônima), com o auxílio luxuoso do jornalista e radialista rubro-negro Jota Menezes. A produção é da Embaixada FLA-Sertão Juazeiro, diplomada no dia 15 de novembro de 2008 na sede do CRF, na Gávea, Rio de Janeiro.

O programa — até por seu perfil fla-ufanista — terá sempre um clima de alto astral, independente da situação pela qual o clube esteja passando em determinado momento, pois como reza a tradição rubro-negra, somente o fato de o Mengo existir já é motivo de felicidade. Teremos músicas do Mengão, crônicas, noticias do clube, das embaixadas da nação e, claro, espaço para a galera soltar o verbo na cornetagem via e-mail ou MSN, desde que esta faça algum sentido e não atinja a honra e nem a dignidade de nenhum atleta ou dirigente do Flamengo.

Os primeiros convidados do programa serão: Maurício Dias (músico, rubro-negro e autor da música “Mengo meu dengo”), Alexandre Moraes (coordenador do GEASE-FLA e diretor do Projeto Nação Rubro-Negra) e Vinicius Nagem (presidente da FLA-Paraná e um dos pioneiros na organização das Embaixadas).

Sintonize essa onda rubro-negra e mande as suas sugestões e críticas pelo MSN: flapoeta10@hotmail.com – Se liga então: Mengo Meu Dengo no Rádio, a partir do dia 19, todo domingo das 11h ao meio-dia. Ouça pela web www.radiocidadeam870.com.br e curta com o Mengão com a gente!

Fonte: http://www.flamengo.com.br/portal/index.php//AgenciaFla/Mengo-meu-dengo-no-Radio

Aniversário de uma conquista - Troféu Cesar Aboud (96)

Há passados 61 anos o Flamengo conquistava o Troféu Cesar Aboud. O time campeão contava com dois jogadores e ídolos remanescentes do primeiro tricampeonato estadual do clube: Biguá e Zizinho. Além deles, a equipe tinha dois goleadores nordestinos: o sergipano Gringo e o alagoano Durval.

A escalação do Flamengo foi a seguinte:

C.R. Flamengo 3 x 1 Combinado Sampaio Correa/Maranhão (MA)
Troféu Cesar Aboud
15/04 - Estádio: Santa Isabel - São Luiz - MA
Time: Doly, Miguel, Serafim, Biguá, Beto, Moreira(Jaime), Luisinho, Zizinho(Vaguinho), Gringo, Durval e Tião(Jacy).
Gols: Luisinho, Vaguinho e Jacy.
(C.R. Flamengo Campeão)

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1948.htm

Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9sar_Alexandre_Aboud

terça-feira, 14 de abril de 2009

Carregal - atacante bicampeão da década de 20


Atacante Carregal

Foto: Flaestatistica

Oscar Cyrilo Carregal

Dados
Nome Completo: Oscar Cyrilo Carregal
Apelido: Carregal
Posição: Atacante
Dia do Nascimento: 14 de abril de 1898
Nascimento: Niterói (RJ)
1° jogo: 03/04/1916 (Flamengo 2 x 2 Palestra Itália)


Histórico
Anos Time
1916-1921 Flamengo

Títulos
Flamengo
1916
Taça Madame Gaby Coelho Neto
Troféu Asilo do Bom Pastor
1919
Torneio América Fabril
1920
Campeonato Carioca
Torneio Início
Taça Sport Club Mackenzie
1921
Campeonato Carioca
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1916 8 0
1917 21 1
1918 24 6
1919 18 6
1920 19 2
1921 4 0
Total 94 15

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Carregal

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Aniversário de uma conquista - Taça Prefeitura de Manaus (95)

Há 33 anos o Flamengo levaria mais uma taça para a Gávea. O time contava com grandes jogadores que foram formados além de se destacarem no clube: Cantareli, Rondineli, Junior, Geraldo e Zico. O treinador da equipe era o competente gaúcho Carlos Froner. Os campeões foram os seguintes:

C.R. Flamengo 2 x 1 Seleção de Manaus (AM)
Taça Prefeitura Municipal de Manaus
13/04 - Estádio: Vivaldo Lima - Manaus - AM
Time: Cantareli, Toninho, Rondineli, Jaime, Júnior(Vanderlei), Tadeu(Dendê), Geraldo(Dequinha), Zé Roberto(Luís Paulo), Caio, Luisinho e Zico(Edu).
Gols: Zico e Luisinho.
( Flamengo campeão )

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1976.htm

Flamengo vence o Flu e faz mais uma decisão contra o Botafogo

Gol marcado por Juan garante vaga na final da Taça Rio e deixa Rubro-Negro na briga por mais um tricampeonato estadual

GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Tamanho da letra

O clima de déjà vu paira no Campeonato Carioca. Pelo terceiro ano consecutivo, apenas Flamengo e Botafogo estão na briga para levantar a taça de campeão carioca. Numa partida de muita emoção, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 o Fluminense, neste domingo, com um gol marcado por Juan, e garantiu um lugar na decisão da Taça Rio contra o Alvinegro, que passou pelo Vasco na outra semifinal, disputada no sábado.

Para continuar na luta por mais um tricampeonato estadual, o quinto de sua história, o Flamengo precisará passar por uma série de três partidas contra o Bota. A primeira será no próximo domingo, dia da decisão da Taça Rio. Uma vitória alvinegra, no entanto, encerra o Carioca, já que o time de General Severiano conquistou a Taça Guanabara.

Torcidas fazem a sua parte nas arquibancadas

Antes mesmo de a bola rolar, as duas torcidas coloriram o Maracanã, sem confusão. Mas o clima de rivalidade, é claro, pairava no ar, ainda mais depois de Roberto Horcades, presidente do Fluminense, ter dito durante a semana que o Flamengo tremeria na semifinal.

A partida começou com todos os elementos de um clássico emocionante. Lances muito disputados (na maioria ríspidos), equipes buscando o ataque e criando oportunidades de gol. O árbitro Marcelo de Lima Henrique distribuiu seus primeiros cartões amarelos logo no primeiro minuto, depois que Fred e Willians trocaram tapas dentro da área antes de cobrança de falta para o Flu.

Apesar do equilíbrio, foi o Flamengo quem teve maior domínio da partida. Sempre usando a velocidade em jogadas pelas laterais, a equipe chegava com perigo ao gol adversário. A primeira oportunidade foi aos três minutos, quando Juan cruzou para Leonardo Moura, que, com o gol quase vazio, cabeceou para fora.

O Fluminense incomodava quando se aproveitava de alguns espaços deixados pelo Rubro-Negro, usando os contra-ataques, mas não mostrava a consistência necessária para marcar o seu gol. Enquanto isso, o Flamengo tomava conta do meio-campo e solidificava sua superioridade.

Fernando Henrique, que aos 14 minutos defendeu uma cabeçada à queima-roupa de Ibson, voltou a aparecer aos 31, dessa vez de forma negativa. Aírton avançou pelo meio-campo e achou Juan livre pelo lado esquerdo. O lateral recebeu a bola fora da área e arriscou um chute que aparentemente não levaria muito perigo. Mas o toque na grama e a lentidão do goleiro tricolor resultaram no gol rubro-negro numa falha clara do camisa 1 tricolor.

A partida, que já tinha caráter ofensivo, tornou-se ainda mais aberta. O Flu passou a mostrar mais ímpeto e chegou perto do empate. Primeiro, com uma falta em que Thiago Neves acertou a trave. Depois de uma cobrança de escanteio, aos 43 minutos, Luiz Alberto escorou de cabeça, e Diego fez grande defesa, no pé da trave esquerda.

E o zagueiro, capitão tricolor, quase complicou no lance mais incrível da partida. Perdeu a bola para Leonardo Moura, que avançou e perdeu o gol cara-a-cara com Fernando Henrique. A bola voltou para o lateral, que encontrou Josiel livre com o gol vazio. Mas quando o 2 a 0 parecia certo, Edcarlos apareceu e, de carrinho, evitou que a bola entrasse.

Flu arrisca no segundo tempo, mas Fla segura a vitória

Com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, o Tricolor voltou para o segundo mais organizado e, portanto, mais consistente. Mas logo começaram a reaparecer os espaços, proporcionando ao Fla criar chances de ampliar o placar. O time rubro-negro aos poucos retomou o controle da partida, mas isso não significou acomodação. Tanto que, logo aos dez minutos, Josiel deixou o campo para a entrada de Emerson.

Apesar disso, o Flamengo não mostrava a mesma velocidade do primeiro tempo, e foi pensando em aumentar a rapidez do Fluminense que o técnico Carlos Alberto Parreira fez duas substituições para fortalecer o ataque. Entraram em campo os garotos Maicon e Alan. Um em cada ponta, eles tinham a missão de oferecer mais opções ao centralizado Fred, uma nulidade em campo, e segurar os alas rubro-negros.

Esse posicionamento deu mais agressividade ao Flu, que equilibrou a partida. O Fla, neste momento, já olhava com frequência para o relógio. Os jogadores valorizavam cada paralisação, retardando a reposição da bola para ganhar tempo.

A maior da tensão estava toda do lado tricolor e atingiu até o sempre calmo Parreira, que reclamou da marcação de um lance e foi expulso de campo pelo árbitro, aos 37 minutos. O que se viu a partir de então até o apito final foi um jogo completamente aberto.

As duas equipes tiveram chances claras de marcar numa sucessão de contra-ataques, mas o Flamengo conseguiu se segurar até o fim, além de ter perdido mais três chances claras de gol, a maioria em erros infantis do Flu. No fim, vitória e comemoração dos torcedores rubro-negros, que deixaram o Maracanã aos gritos de 'Parreira, Parreira, seu time é de terceira', em alusão ao fato de que o treinador dirigiu o clube na vitoriosa campanha pela Série C, em 99.

Ficha técnica:

FLAMENGO 1 x 0 FLUMINENSE
Diego, Fábio Luciano, Aírton (Welinton) e Ronaldo Angelim; Leonardo Moura, Willians, Ibson, Kleberson e Juan; Zé Roberto (Everton) e Josiel (Emerson). Fernando Henrique, Mariano (Alan), Edcarlos, Luiz Alberto e Leandro; Wellington Monteiro (Marquinho), Jaílton, Conca e Thiago Neves; Everton Santos (Maicon) e Fred.
Técnico: Cuca. Técnico: Carlos Alberto Parreira.
Gols: Juan, aos 31 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Willians, Juan (Flamengo); Fred, Everton Santos, Mariano, Wellington Monteiro, Leandro, Jaílton, Edcarlos (Fluminense). Público: 68.313 pagantes. Renda: R$ 1.245.363,00.
Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). Data: 12/04/2009. Árbitro: Marcelo de Lima Henrique. Auxiliares: Hilton Moutinho e Marco Aurélio dos Santos.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/Campeonato_Carioca/0,,MUL1082422-9835,00-FLAMENGO+VENCE+O+FLU+E+FAZ+NOVA+DECISAO+CONTRA+O+BOTAFOGO.html

sábado, 11 de abril de 2009

Aniversário de uma conquista - Torneio Quadrangular de Mato Grosso (94)

O ano de 1976 marca a primeira grande série invicta do Flamengo. A sequência de invecibilidade começou no ano anterior. È interessante destacar que a década de 70 foi o período de formação do maiores times da história do clube. A competição em questão foi realizada no Mato Grosso. O adversário da final era o tradicional Mixto.
A ficha técnica do campeão do torneio foi a seguinte:

C.R. Flamengo 1 x 0 Mixto (MT)
Torneio Quadrangular de Mato Grosso
11/04 - Estádio: José Frageli - Cuiabá - MT
Time: Cantareli, Toninho, Rondineli, Jaime, Júnior, Tadeu, Geraldo, Zico(Edu), Caio(Paulinho), Lusinho(Júnior Brasilia) e Zé Roberto.
Gol: Zico.
( C.R. Flamengo CAMPEÃO )

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1976.htm

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Jadir - um dos grandes ídolos da década de 50


Esse Flamengo bateu o América-RJ por 5 a 1, no dia 11 de maio de 1952, nas Laranjeiras. Em pé: Aristóbulo, Jadir, Beto, Cido, Pelosi e Antoninho. Agachados: Aloísio, Neca, Adãozinho, Maurício e Itamar.

Nascido no dia 9 de abril de 1930, no Rio de Janeiro, Jadir viveu sua melhor fase no rubro-negro carioca, onde conquistou três títulos estaduais: 53, 54 e 55. Ele jogou no Flamengo de 1952 a 1962, formando ao lado de Dequinha e Jordan a inesquecível linha média do Tri Carioca.

Em 1962, após sair do Fla, fez um único jogo pelo Cruzeiro de Belo-Horizonte-MG e transferiu-se para o Botafogo, onde foi campeão carioca daquele ano.

Jadir também teve passagens pela Seleção Brasileira. Entre 1957 e 1961, atuou por seis vezes com a camisa canarinho (duas contra Portugal, duas contra Argentina, uma contra Bulgária e uma contra o Paraguai) obtendo cinco vitórias e uma derrota. Não marcou nenhum gol pelo Brasil.

Além do Flamengo, jogou no Cruzeiro, em que participou de uma só partida; no Botafogo, no qual foi campeão carioca (1962), e encerrou a carreira no Maiorca, da Espanha. Jogou seis partidas pela Seleção Brasileira e não marcou nenhum gol.

Ao todo ele fez 501 jogos pelo Flamengo, tendo marcado 5 gols. Ele foi o 9° jogador com mais jogos com a camisa do Flamengo.

Jadir faleceu no dia 13 de agosto de 1977, em São Paulo, no bairro do Jaçanã.

Fonte: http://flamengoeternamente.blogspot.com/2009/03/jadir-tricampeao-em-535455.html

Mistão faz a sua parte, vence o Remo, e Fla está nas oitavas-de-final

Time rubro-negro faz 2 a 0 e agora espera pelo vencedor de Paraná x Fortaleza na Copa do Brasil

Eduardo Peixoto
Direto de Belém

De olho no Fla-Flu de domingo, válido pela semifinal da Taça Rio, Cuca escalou cinco reservas como titulares contra o Remo na noite desta quarta-feira e não se arrependeu. O time misto do Flamengo precisou jogar bem apenas alguns minutos do segundo tempo para vencer por 2 a 0 em Belém e avançar logo para as oitavas-de-final da Copa do Brasil (assim como na primeira fase, o time visitante que vence por dois ou mais gols se classifica sem a necessidade de jogar em casa). Agora, o Fla espera pelo vencedor do confronto entre Paraná Clube e Fortaleza, que fazem o primeiro jogo na próxima semana.

Primeiro tempo com erros em demasia

Os rubro-negros podem até argumentar que faltou entrosamento, mas o fato é que o time jogou muito mal, sem qualquer organização e errou quase tudo que tentou, assim como os donos da casa, nos primeiros 45 minutos. Diante disso, mesmo com o Mangueirão lotado, o público se manteve quieto, sem empolgação com a quantidade imensa de passes errados e a falta de pontaria dos dois lados.

O primeiro lance de perigo foi do Remo, aos cinco minutos. Jaime arriscou de perna esquerda de fora da área, e a bola passou rente ao travessão de Bruno. Pouco depois, Helinho ganhou dividida com Everton Silva, fez boa jogada pela esquerda e cruzou, mas Marcelo Maciel completou para fora.

O Flamengo só conseguiu levantar sua torcida aos 27, quando Emerson arriscou uma bomba do lado direito da grande área e acertou o travessão. Aos 30, Beto cobrou falta de longa distância à direita de Bruno. No mais, até o apito do árbitro José Henrique de Carvalho, nada de bom aconteceu na primeira etapa.

Fierro entra, e time rubro-negro melhora muito

O time rubro-negro voltou do intervalo com uma alteração: Fierro na vaga de Erick Flores, e melhorou instantaneamente. Aos quatro minutos, Emerson fez bela jogada no bico esquerdo da área e colocou com estilo, mas a bola passou por cima do gol paraense. Aos oito. Fierro cruzou da direita, Emerson cabeceou para o gol, a bola desviou em Ibson e sobrou para Willians, que tocou para o fundo das redes para fazer 1 a 0. Aos 13, quase o empate do Remo. Jaime cobrou falta, Bruno deu rebote, mas conseguiu tocar a escanteio antes que algum atacante adversário chegasse na bola.

Aos 16, mais um do Fla. Fierro fez outra boa jogada, tocou para Kléberson, que deu lindo passe para Emerson. Tranquilo, o camisa 11 bateu sem chance para o goleiro Adriano. Foi o segundo gol do atacante em dois jogos com a camisa rubro-negra.

Com a vantagem, o time carioca passou a segurar um pouco mais a posse de bola e tentar controlar o jogo. Só que, com isso, chamou o Remo para o seu campo e quase levou um gol aos 36. Bebeto pegou bem de cabeça e mandou a bola no travessão. Mas o jogo terminou 2 a 0 mesmo. Melhor para os rubro-negros, que agora só pensam no Fluminense.

Ficha técnica:

REMO 0 x 2 FLAMENGO
Adriano; Levy, Sam, Rogério Corrêa e Edinaldo; Beto, Marlon, Ramon (Levy), Jaime (Gegê), Marcelo Maciel (Bebeto) e Toninho. Bruno, Everton Silva, Aírton (Thiago Sales), Welinton e Juan, Toró, Willians (Lenon), Ibson e Kleberson; Erick Flores (Fierro) e Emerson.
Técnico: Arthur Oliveira. Técnico: Cuca.
Gols: Willians, aos oito; Emerson, aos 13 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Everton Silva, Welinton, Aírton, Juan (FLA); Beto, Ramon, Rogério Corrêa (REM)
Renda: R$ 909.210,00. Público: 40.846
Estádio: Mangueirão. Data: 08/04/2009. Árbitro: José Henrique de Carvalho (SP). Auxiliares: Emerson Augusto (Fifa-SP) e Dante Mesquita (SP).


Fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Flamengo/0,,MUL1079090-9865,00-MISTAO+FAZ+A+SUA+PARTE+VENCE+O+REMO+E+FLA+ESTA+NAS+OITAVASDEFINAL.html

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Leandro Àvila - outro gaúcho tricampeão


Leandro Ávila levanta o caneco da Copa Mercosul de 1999

Biografia

Leandro Coronas Ávila, o Leandro Ávila, foi um cabeça de área que marcou época no futebol carioca, principalmente em Vasco, Botafogo e Flamengo. Revelado pelo time cruzmaltino em 1991, Leandro destacou-se ao vencer o Campeonato Brasileiro de 1995 pelo Botafogo, no mesmo ano em que chegou ao alvinegro.

O jogador passou ainda por diversos outros clubes, como o Internacional e o Palmeiras. No Flamengo, ficou por 5 anos, de 1998 até 2002, e participou da conquista do tricampeonato estadual, de 1999 a 2001 e também do título da Copa Mercosul de 1999, com grande destaque.

Volante de muita raça e disposição, caiu nas graças da torcida do Fla, clube onde teve sua última grande passagem, e onde, curiosamente, não marcou nenhum gol, em mais de 150 partidas vestindo o Manto Sagrado. Depois, passou por Internacional, Marília e Serrano, antes de começar sua carreira como treinador, no CFZ do Rio.

Dados
Nome Completo: Leandro Coronas Ávila
Dia do Nascimento: 6 de abril de 1971
Nascimento: Porto Alegre (RS)
Posição: Volante
Número de Partidas pelo Fla: 156
Número de Gols: 0


Histórico
Anos Time
1991-1995 Vasco de Gama
1995 Botafogo
1996 Internacional
1996-1997 Palmeiras
1998 Fluminense
1998-2002 Flamengo
2002 Internacional
2003-2004 Al Hilal
2004 Marília
2004 Serrano

Títulos
Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1999, 2000 e 2001
Taça Guanabara: 1999 e 2001
Taça Rio: 2000
Copa Mercosul: 1999
Copa dos Campeões: 2001

Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1998 11 0
1999 35 0
2000 63 0
2001 30 0
2002 17 0
Total 156 0

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Leandro_Coronas_%C3%81vila

OBS: Leandro Àvila foi o segundo gaúcho a participar de toda as campanhas do tricampeonato estadual de 1999, 2000 e 2001.

sábado, 4 de abril de 2009

Aniversário de uma conquista - Estadual de 1955 (93)



Os Tricampeões, com as faixas da conquista

História

Flamengo e América terminaram o Campeonato Carioca do ano de 1955 apenas no ano seguinte. Com o rubro-negro tendo vencido o primeiro e o segundo turnos, e o alvi-rubro tendo conquistado o terceiro turno, as duas equipes se classificaram para a grande final da competição, através de uma melhor de três partidas.

No primeiro jogo, o Fla venceu por 1x0, com um gol de Evaristo no ultimo minuto da partida. O segundo encontro foi ganho pelo América, e de goleada: 5x1, e que parecia ser o fim do sonho do tricampeonato rubro-negro, já que este havia ganho os estaduais de 1953 e 1954. Porém, o Fla deu mais uma prova de sua força na terceira e última partida da final.

O jogo, disputado já em abril de 1956, foi inesquecível para os torcedores da época e está guardado na história do Clube, não só pela grande atuação da equipe, comandada pelo "feiticeiro" Fleitas Solich, mas também por ter sido uma justa homenagem póstuma a Gilberto Cardoso, presidente que morreu pelo Flamengo, literalmente, ao enfartar em uma partida de basquete.

Com uma atuação inspiradíssima de Dida, que marcou quatro vezes (três, segundo a Federação, que deu um gol contra do zagueiro Édson), o Fla bateu o América por 4x1 e sagrou-se, pela segunda vez na história, tricampeão estadual de futebol.

O Jogo

Joel, Duca, Evaristo, Dida e Zagallo - o famoso Rolo CompressorFleitas Solich, considerado um dos maiores técnicos da história do Flamengo, precisava fazer alguma de suas feitiçarias para recuperar os ânimos do time rubro-negro após a sonora goleada de 5x1 sofrida na segunda partida da decisão contra o América.

A defesa tinha tomado cinco gols e precisava de um homem mais duro, mais decidido e mais alto para não deixar Leônidas da Silva fazer gols de cabeça. Servílio, que estava na reserva foi o escolhido. No ataque, ele queria mais movimentação. Para isso colocou o alagoano Dida em campo. Deu certo. O centroavante terminou sendo o herói do jogo, após marcar os quatro gols da vitória por 4x1.

Durante a partida tudo, deu certo para o Flamengo. Ainda no primeiro tempo, uma entrada mais dura de Tomires no atacante ameircano Alarcon, fez com que o clube da Rua Campos Sales ficasse com dez jogadores. Dida, que estava endiabrado e jogou uma de suas melhores partidas com a camisa do Flamengo, aproveitou, e marcou o primeiro. Joel chutou na trave e na volta Duca emendou para o gol, a bola bateu na perna de Dida e deslocou o goleiro americano Pompéia: Fla 1x0.

O ataque rubro-negro, conhecido como Rolo Compressor, ainda mostraria muito mais. Joel, Duca, Evaristo, Dida e Zagallo estiveram em noite de gala. O segundo gol saiu de cabeça. Dida completou cruzamento de Dequinha para aumentar a vantagem. O jogo já estava no segundo tempo e o América tinha feito o seu gol. Foi então que a estrela de Dida brilhou novamente. De virada, com a perna esquerda, ele marcou o terceiro.

Mas ainda faltava um. E um gol inusitado. Evaristo, rápido, aproveitou repote de uma bomba de Pavão, que bateu no chão, encobriu Pompéia e acertou a trave. O atacante aproveitou o rebote, driblou o goleiro e adiantou a bola, preparando-a para chutar com o gol vazio. Mas, ele, Dida, vinha de trás, na corrida, não hesitou em roubar a bola do companheiro e fazer o quarto gol daquele jogo.

Os quatro tentos que marcou deixou a torcida do Mengão eufórica e fazendo um carnaval fora de época. Naquela noite, o Rio de Janeiro se vestiu de vermelho e preto. Mais uma vez. Era a terceira seguida, e os rubro-negros já estavam ficando mal acostumados. Depois da partida, jogadores do Flamengo foram ao Cemitério são João Batista e fizeram sua última homenagem ao presidente Gilberto Cardoso.

Ficha Técnica

FLAMENGO 4 x 1 AMÉRICA
Campeonato Carioca 1955 - 3º Jogo da Final


Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 04/04/56
Gols: Dida(4)


FLAMENGO: Chamorro. Servilho. Pavão. Tomires. Dequinha e Jordan. Joel. Duca. Evaristo. Dida e Zagalo.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Flamengo_4x1_Am%C3%A9rica_-_Final_do_Campeonato_Carioca_de_1955

http://www.flamengo.com.br/flapedia/Campeonato_Carioca_1955

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Fla estima arrecadar R$ 20 milhões anuais com parceria

Três empresas privadas já se mostram interessadas em patrocinar o Rubro-Negro

A diretoria do Flamengo anunciou, nesta quinta-feira, que não irá renovar o contrato com a Petrobras e que enfrentará o Fluminense sem qualquer patrocínio. Segundo os dirigentes, três empresas se mostraram interessadas em estampar sua marca na camisa, manga, calção ou meião.

A parceria com a Petrobras, que tinha exclusividade no uniforme, completaria 25 anos este mês. A empresa estava disposta a pagar R$ 14,2 milhões pela renovação.

Mas como o Fla não tem condições de receber o valor por não estar em dia com o Governo Federal (atualmente são mais de R$ 11 milhões em dívidas com impostos atrasados), a diretoria optou pela troca.

– Quem sabe já nesta quarta a gente consiga jogar com o novo patrocinador ? – disse o presidente em exercício, Delair Dumbrosck, sem querer revelar os nomes dos possíveis futuros patrocinadores.

O LANCE! apurou com fontes da diretoria que a Oi, Nestlé e Suvinil são possibilidades. A diretoria espera arrecadar algo em torno de R$ 20 milhões anuais já que mais de uma empresa poderá patrocinar o clube.

– O que posso dizer é que esperamos receber mais do que a Petrobras iria nos pagar – disse o diretor de marketing, Ricardo Hinrichsen.

Como o contrato com a Petrobras terminou dia 31 de janeiro e o Flamengo continuou usando o uniforme com a marca, existe uma discussão para saber se o clube irá receber por isso. Apesar da estatal emitir comunicado em fevereiro de que não iria pagar por isso, o departamento jurídico rubro-negro crê que pode ser ressarcido.

Em nota, a Petrobras disse que foi pega de surpresa com a notícia por estar esperando a regularização fiscal do clube e lembrou que esta foi mais longa parceria do esporte mundial.

A PARCERIA COM A PETROBRAS

Início

O Flamengo foi o primeiro clube brasileiro a estampar em suas camisas a marca de uma empresa patrocinadora, que foi a Lubrax da BR Distribuidora, que é subsidiária da Empresa Estatal Petrobras, somente em jogos realizados no Brasil. A estreia aconteceu na partida em que o Flamengo derrotou o América por 3 a 0, no dia 8 de abril, pelo Campeonato Brasileiro de 1984.

Conquistas

Desde que começou a ser patrocinado pela Petrobras, o Flamengo conquistou muitos títulos. Foram nove Campeonatos Cariocas (1986, 1991, 1996, 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008); dois Campeonatos Brasileiros (1987 e 1992); duas Copas do Brasil (1990 e 2006); uma Copa Mercosul (1999); uma Copa dos Campeões (2001) e uma Copa Ouro Sul-Americana (1996).

Gota d'água

O dinheiro de contrato da Petrobras só poderia ser recebido pelo Flamengo caso o clube estivesse em dia com os impostos e pudesse pagar as Certidões Negativas de Débito (CND). Como o Rubro-Negro tem uma dívida de pouco mais de R$ 11 milhões, sem previsão de pagamento, não pode receber a verba da estatal.

Assim, o Flamengo decidiu que precisa do patrocínio de uma empresa privada, pois toda quantia irá obrigatoriamente para o clube, sem a obrigação de pagar as dívidas federais.

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/09-04-03/521167.stm?fla-estima-arrecadar-r-20-milhoes-anuais-com-parceria

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Tita - mais um craque formado na Gávea


Tita

Milton Queiroz da Paixão

Biografia

Destaque das categorias de base do Flamengo, na Escolinha e no Juvenil, onde foi treinado por craques como Zizinho e Pavão, Tita foi um dos grandes nomes de uma geração que deu muitas alegrias à torcida do clube.

Franzino, porém muito versátil, o menino atuou em quase todas as posições do meio-de-campo para a frente. Ponta-direita, esquerda, volante e ponta-de-lança. Seu talento chamou a atenção, e o jogador teve que fazer um tratamento físico semelhante ao que Zico fez quando era garoto. Quanto mais forte ficava, mais se destacava.

Graças a isso, subiu para os profissionais em 1976, e fez sua estréia em fevereiro de 1977. 1977 que foi um ano traumático para o atacante, que perdeu pênalti decisivo, fazendo com que o Fla não conquistasse o título Estadual daquele ano.

Tita permaneceu até 1985 na Gávea e conquistou nada menos que 18 títulos, entre eles 4 Campeonatos Cariocas, 2 Brasileiros, a Libertadores e o Mundial Interclubes, o título máximo, em 1981. Nesse período fez parte da chamada Geração de Ouro com Zico, Junior, Leandro, Adílio, Andrade e cia.

O jogador passou ainda por clubes como Grêmio, Internacional e Vasco, além de ter atuado no futebol italiano, na liga alemã, e também no México, e ganhou importantes títulos, como a Libertadores da América, com o Grêmio, e o Campeonato Brasileiro, com o Vasco, além da Copa da UEFA, com o Bayer Leverkusen.

Dados
Nome completo: Milton Queiroz da Paixão
Data de nascimento: 1 de abril de 1958
Local de nascimento: Rio de Janeiro
Posição: Meia
Número de Jogos: 391
Número de Gols: 135


Histórico
Anos Time
1977-1982 Flamengo
1983 Grêmio
1983-1985 Flamengo
1985-1986 Internacional
1987 Vasco da Gama
1987-1988 Bayer Leverkusen
1989 Pescara
1989-1990 Vasco da Gama
1991-1994 Emeraldas León
1994-1995 Puebla
1996-1997 Emeraldas León
1997 Comunicaciones

Títulos
Grêmio
Taça Libertadores da América: 1983
Vasco da Gama
Campeonato Carioca: 1987
Taça Guanabara: 1987
Troféu Ramón de Carranza: 1987
Campeonato Brasileiro: 1989
Bayer Leverkusen
Copa da UEFA: 1988
Esmeraldas León
Campeonato Mexicano: 1991/1992
Comunicaciones
Campeonato da Guatemala: 1997
Seleção Brasileira
Copa América: 1989
Pelo Flamengo
Campeonato Carioca: 1978, 1979, 1979 (Especial), 1981
Taça Guanabara: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1984
Campeonato Brasileiro: 1980 e 1982
Troféu Ramón de Carranza: 1979 e 1980
Taça Libertadores da América: 1981
Mundial Interclubes: 1981
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados
1977 25 6
1978 58 14
1979 64 23
1980 56 20
1981 47 10
1982 46 19
1983 15 13
1984 50 22
1985 28 7
1990 2 1
Total 391 135

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Tita