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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aniversário de uma conquista - Torneio Internacional do Gabão (119)

Hoje faz 23 anos que o Flamengo conquistava um torneio internacional. A equipe formada era a base daquela que meses depois seria campeã brasileira pela quarta vez. A maioria dos atletas que atuaram nessa partida vestiram a camisa da seleção brasileira, três seriam campeões mundiais 7 anos depois, caso dos eternos ídolos Jorginho e dos baianos Aldair e Bebeto.

Os campeões foram os seguintes:

C.R. Flamengo 2 x 0 African Sport (COSTA DO MARFIM)
Torneio Internacional do Gabão
31/05 - Estádio: Presidente Bongo - Libreville - Gabão
Time: Zé Carlos, Jorginho, Leandro, Mozer, Adalberto(Aírton), Andrade, Ailton, Bebeto(Zé Ricardo), Renato(Adilio), Kita(Aldair) e Marquinho(Sidnei).
Gols: Bebeto e Andrade.

( C.R. Flamengo CAMPEÃO )

Fonte: http://www.flaestatistica.com/t1987.htm

Após 20 anos, Zico volta ao Fla com promessa de credibilidade


Além de transformar o futebol, novo diretor-executivo também pode ajudar o clube a buscar novas oportunidades e fortalecer o marketing
Por Rodrigo Benchimol
Rio de Janeiro

No dia 6 de fevereiro de 1990, Zico adentrou ao Maracanã para vestir pela última vez a camisa do Flamengo, no empate por 2 a 2 contra o World Cup Masters. No dia 30 de maio de 2010, pouco mais de 20 anos depois, ele volta ao clube após acerto com a presidente Patrícia Amorim para ser o novo diretor-executivo do departamento de futebol do Flamengo. Com o cargo, ele assume as responsabilidades das renovações e contratações de jogadores e da profissionalização do departamento. Mas ele também passa a ser a maior estrela do clube, possibilitando novos parceiros e diversas ações de marketing.

Nesse tempo em que esteve fora do Flamengo, Zico fez de tudo um pouco. Logo depois que se despediu da Gávea, assumiu o cargo de Secretário Nacional de Esportes, com status de ministro do governo do então presidente Fernando Collor. Um ano depois, em 1991, seguiu para o Japão, onde ajudou a desenvolver o futebol no país, seja como jogador ou treinador.

Em meio a isso tudo, foi coordenador-técnico da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1998, na França. Depois de ser treinador da seleção japonesa, a quem comandou na Copa de 2006, passou pelo Fenerbahçe, da Turquia, pelo Bunyodkor, do Uzbequistão, pelo CSKA Moscou, da Rússia, até chegar ao Olympiakos, da Grécia.

Durante esses 20 anos “longe” do Flamengo, houve algumas aproximações. A principal delas talvez tenha sido a campanha publicitária das pulseiras rubro-negras para construir o Ninho do Urubu, em 2005. Também foi o principal garoto propaganda quando a uma empresa fabricante de cervejas patrocinou o clube, em 2006. Mesmo ano em que seu filho Thiago Coimbra foi jogador profissional na Gávea. Mas depois disso, manteve a distância (sem se esquivar de emitir opiniões) até a aproximação, em 2009, para a parceria com o CFZ, que foi concretizada este ano.

Zico no Flamengo
702 jogos 509 gols 4 Campeonatos Brasileiros 1 Libertadores 1 Mundial interclubes 7 EstaduaisConfirmado o seu retorno ao Flamengo como diretor-executivo, o Galinho também pode voltar a ajudar como garoto-propaganda, direta ou indiretamente.

- A chegada dele é uma grande comoção. É preciso ter um olhar diferente sobre o retorno dele, seja para comandar o futebol ou até mesmo pelo olhar do marketing. O Zico é tudo – disse a presidente Patrícia Amorim, que frisou bem a questão da credibilidade que o retorno dele dá ao Flamengo.

Com base nisso, o departamento de marketing rubro-negro pretende se reunir nos próximos dias para ver o que será possível fazer para ajudar a explorar da melhor maneira todo o potencial da junção de duas marcas gigantes (Flamengo e Zico) para atrair novos parceiros e produtos.

- Para o marketing e para o Flamengo em geral é ótimo o retorno dele. Mas ainda não tivemos tempo de trabalhar nada. Eu não estava nem sabendo. O Zico é um cara que sempre atrai coisas positivas. É referencia mundial no que faz. Independentemente de qualquer ação de marketing, só a presença do Zico já agrega muita coisa, dentro e fora do Brasil. A pessoa dele atrai credibilidade, abre portas e facilita muitas coisas. E isso unido ao próprio Flamengo tornam as coisas ainda maiores – explicou Henrique Brandão, vice-presidente de marketing e comunicação do clube.

O potencial da união entre Flamengo e Zico pode ser expresso pelos números do que eles fizeram juntos há 20 anos. Foram 702 jogos vestindo a camisa rubro-negra (só perde para Júnior, com 874), 509 gols (maior artilheiro), um Mundial, uma Libertadores, quatro Brasileiros e sete Estaduais. Fora o imensurável sentimento proporcionado por ele ao liderar a geração mais importante da história do clube. Basta lembrar o exemplo de que no ano passado ele levou mais de 70 mil pessoas (boa parte rubro-negra) ao Maracanã para sua tradicional pelada de fim de ano.

Vinte anos se passaram desde a sua despedida, em 1990. Mas não há como falar do Flamengo sem o Zico, ou do Zico sem o Flamengo. É por isso que o seu retorno está sendo tão festejado pelos rubro-negros.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2010/05/apos-20-anos-zico-volta-ao-fla-com-promessa-de-credibilidade.html

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A história de um clube vencedor

Apesar de ter sido criado como um Clube de Regatas, o esporte que mais tem tradição no Flamengo é o futebol. Único carioca Campeão do Mundo, e equipe que mais vezes conquistou o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Carioca, o Rubro-Negro é um dos maiores, senão o maior nome do esporte no país, além de contar com uma das maiores torcidas do mundo, com mais de 35 milhões de torcedores.

História

O início no futebol

A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense.

Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia e, enquanto alguns falavam em trocar de clube e outros mesmo em abandonar o futebol, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Fla. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.

A primeira partida

Ver artigo: Primeira partida de Futebol do Flamengo

Na Praia do Russel foram feitos os primeiros treinos e no dia 3 de maio de 1912, já devidamente filiado à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres, o Flamengo realizou a sua primeira partida. Foi no campo do América e os rubro-negros venceram o Mangueira por 16 a 2, sendo que o juiz foi o consagrado Belfort Duarte. O quadro do Fla formou com Baena; Píndaro e Nery; Coriol, Gilberto e Galo; Bahiano, Arnaldo, Amarante, Gustavo e Borgerth.
A segunda década

A década de 1920 foi boa para o Flamengo. Depois de conquistar os títulos de 1914/1915 no futebol, o clube voltou a levantar o título carioca em 1920, de forma invicta e marcando a primeira dobradinha com o remo - que havia ganho pela primeira vez no bicampeonato de 1916/1917 - sendo campeão de terra e mar. A taça de 1920 também foi importante para aumentar ainda mais a rivalidade com o Fluminense. Com a conquista, o Flamengo impediu, pela primeira vez, um tetracampeonato do tricolor.

Em 1921, novo título no futebol. Os principais nomes do time eram os atacantes Junqueira, Candiota, Nonô e Sidney, Porém, nos três anos seguintes, o Flamengo foi vice-campeão seguidamente, voltando a conquistar o Carioca somente em 1925. Nesta campanha, só foi derrotado uma vez - pelo Fluminense, placar de 3 a 1 -, venceu pela primeira vez outro tradicional rival, o Vasco da Gama, por 2 a 0, e teve em Nonô o grande artilheiro e destaque novamente, com 27 gols em 18 jogos.
O jejum seguido da profissionalização

Os anos trinta foram marcados pelo jejum rubro-negro no futebol. Ocupado em dar início às obras no terreno da Lagoa, o Flamengo teve o maior período sem títulos no esporte mais popular. Com a última taça sendo conquistada de maneira brilhante em 1927, o Flamengo só voltou ao posto de melhor time carioca doze anos depois, no campeonato de 1939, já com o seu estádio pronto.

Em 1936, 1937 e 1938, o rubro-negro viu o tricolor ser campeão carioca, ficando com o vice. Mas a espera valeu a pena, pois o título de 1939 evitou, pela segunda vez, o inédito tetracampeonato do Fluminense. O rival das Laranjeiras havia contratado quase toda a seleção paulista e ganho o tri nos anos anteriores. O Flamengo tinha os craques Yustrich, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Valido e Jarbas e não perdeu um jogo para o então grande tricampeão - venceu dois dos três confrontos, por 2 a 1 -, coroando a campanha com uma vitória em cima do Vasco por 4 a 0.
O primeiro tri

Depois do brilhante título de 1939, o Flamengo perde o craque Leônidas da Silva e assiste o Fluminense voltar a reinar no início da década de 1940. O tricolor conquista o bicampeonato em 1940/1941, deixando o rubro-negro como vice nos dois anos, e parte rumo a outro tri. Neste último ano, Pirilo, centroavante do Flamengo, entra para a história do Campeonato Carioca, ao marcar 39 gols, sendo o maior artilheiro num ano da competição.

O então presidente do Flamengo, Gustavo de Carvalho, decide dar plenos poderes ao técnico Flávio Costa. O treinador estrutura o time rubro-negro para impedir o título do Fluminense. Surge um dos três maiores jogadores da história do Flamengo. Thomaz Soares da Silva, o Zizinho, ou Mestre Ziza, tal era a sua categoria. O craque comanda a equipe rubro-negra em 1942 e impede mais um tricampeonato tricolor, dando início à primeira seqüência de três títulos cariocas seguidos do rubro-negro, em 1942/1943/1944.

Liderando uma grande equipe, na qual se destacavam as lendas rubro-negras Yustrich, Domingos da Guia, Biguá, Jaime, Valido, Pirilo e Vevê, Zizinho leva o Flamengo à sua primeira grande glória da história.

Em três anos, 44 vitórias, 188 gols marcados e apenas seis derrotas. Em 63 jogos o time obtém média de três gols por partida. Pirilo foi o artilheiro da campanha, marcando 46 vezes. O grande destaque foi Valido, que voltou ao futebol aos 41 anos, para marcar o gol do tri. Mesmo sofrendo de febre, o centroavante argentino fez 1 a 0, aos 41 min do segundo tempo da final disputada na Gávea para 20 mil pessoas, contra o Vasco, num lance muito polêmico - o jogador teria se apoiado no zagueiro adversário para cabecear. Choro vascaíno e alegria rubro-negra, em um dos títulos mais saborosos da história do Flamengo.

Conquistado o primeiro tricampeonato da história do clube, o Flamengo não consegue manter o time para a tentativa do tetra, em 1946. Perácio é convocado pelo Exército Brasileiro para lutar no fim da II Guerra Mundial e sem Jurandir, Domingos da Guia e Valido, o rubro-negro perde suas forças. O tiro de misericórdia é dado pelo Vasco, que contrata o mentor Flávio Costa.

São pouco os remanescentes do tricampeonato e nem Zizinho e Jair da Rosa Pinto são capazes de levar o clube ao quarto título seguido. A crise se instala no futebol da Gávea e o Flamengo não consegue mais do que as terceiras colocações em 1945/1946 e 1948/1949. Pior, começa o tabu, que iria durar até 1951, de não vencer o Vasco por seis anos. A década que começou bem para o Fla termina mal.
O Rolo Compressor - Os anos 50

A década de 1950 começa para o Fla da mesma forma que a de 1940 terminou: com crise no futebol. O presidente Dario de Mello Pinto vende Zizinho para o Bangu, antes mesmo da Copa do Mundo disputada no Brasil, numa negociação lamentada por muitas décadas no clube rubro-negro. Para piorar, o tabu contra o Vasco continua e, numa goleada de 5 a 2 sofrida para o rival, a torcida fica revoltada e queima a camisa 10 de Jair da Rosa Pinto, exigindo a volta do técnico Flávio Costa. O resultado de tanta turbulência é a pior colocação rubro-negra na história do campeonato carioca, um sétimo lugar, atrás até do Olaria.

Diante de tamanho desastre, o treinador do tri da década de 1940 é contratado pela diretoria. Mas o retorno à Gávea de Flávio Costa não é igualmente vitorioso. O time termina em quarto lugar em 1951 e é vice em 1952, perdendo o título para o Vasco. Pelo menos termina com o tabu de derrotas para os cruzmaltinos, em 1951, mas nada que segurasse o técnico no Clube.

Em 1953, chegou aquele que iria conduzir o Flamengo ao segundo tricampeonato da sua história. O paraguaio Fleitas Solich contrata os conterrâneos García, Chamorro e Benítez e junta-os a uma geração maravilhosa. Na defesa, a virilidade de Pavão e a habilidade de Jordan; no meio-campo, a técnica de Dequinha, Rubens, Paulinho e Moacir; na frente, um ataque habilidoso e goleador, formado por Joel, Índio, Henrique, Evaristo de Macedo, Zagallo e Dida; destaques da campanha do segundo tri conquistado em 1953/1954/1955.

No último ano do tri, a taça é levantada depois de uma melhor de três contra o América RJ, em que o Flamengo vence a primeira por 1 a 0, perde a segunda de goleada, 5 a 1, e devolve o placar dilatado na terceira, 4 a 1. Conquistado o segundo tri da sua história, o Fla não repete as brilhantes atuações nos campeonatos seguintes e termina em terceiro colocado em 1956 e 1957, sendo vice em 1958 e sexto lugar em 1959.

A década de 1950 foi uma das melhores da história do Rubro-Negro. Se não venceu nenhum campeonato no remo, pelo menos no futebol foi tricampeão carioca e revelou craques até para a seleção brasileira campeã mundial em 1958. Tanta emoção vitimou um dos maiores presidentes da história do clube. Gilberto Cardoso, um símbolo do amor rubro-negro, faleceu devido ao um infarto depois da emocionante final do campeonato carioca de basquete de 1955, decidida no último segundo. O Flamengo perdeu um dos seus mais dedicados filhos numa época gloriosa.
Uma década não muito feliz

A década de 1960 não começou bem para o Fla. Além da quarta colocação campeonato carioca, a renúncia do presidente George Fernandes por causa de dívidas do clube serviu para tumultuar ainda mais o ambiente rubro-negro. Fadel Fadel assume e dá sorte. No seu primeiro ano, em 1961, o Flamengo conquista o Torneio Rio-São Paulo, sendo a primeira taça de nível nacional que vem para a Gávea. Surge a geração de Carlinhos, Nelsinho, Gerson, Jaime, Silva e Almir.

Em 1963, o Flamengo impede o tricampeonato carioca do Botafogo. Começa mal o campeonato, com duas derrotas, para América e Bangu. Mas se recupera e não perde mais nenhuma partida até o fim da campanha. Depois do terceiro lugar em 1964, o Flamengo tem um maravilhoso ano em 1965, ganhando o Campeonato Carioca e o Torneio do IV Centenário do Rio de Janeiro.

Entra a administração de Luiz Roberto Veiga Brito. Em 1966, um episódio marcante, mas nem tão feliz para o clube. O Flamengo perde a decisão do Campeonato Carioca para o Bangu e Almir Pernambuquinho, raçudo centroavante rubro-negro, não deixa a partida acabar ao iniciar a maior briga da história do Maracanã. Era uma época difícil para o futebol do Flamengo. Vivendo uma entressafra de craques e tendo como maior adversário o super-time do Botafogo, com Garrincha, Didi e Gerson, o time rubro-negro fica no jejum na segunda metade da década de 1960. Em 1969, tem a oportunidade de conquistar o título, mas perde para o Fluminense.

Depois de um fim de década nem tão bom para o futebol, o Fla começa a formar a geração que daria as maiores glórias para o clube no esporte. Zico, que chegara ao clube em 1967 pelas mãos do radialista Celso Garcia, já se destacava nas escolinhas rubro-negras. Em 1972, o Flamengo vence o campeonato carioca depois de sete anos e o jovem craque lidera o time juvenil no primeiro ano do bicampeonato da categoria - já havia estreado nos profissionais em 1971.

Neste ano ainda, outra grande alegria foi a conquista do Torneio do Sesquicentenário da Independência do Brasil. Porém, acontece um desastre também, que seria reparado somente nove anos depois. A goleada de 6 a 0 do Botafogo fere a alma da torcida rubro-negra.
A gênesis da Geração de Ouro

Em 1974, Zico passa a titular da equipe principal do Flamengo e ganha o seu primeiro título como profissional, em cima do Vasco, campeão brasileiro do mesmo ano. O craque rubro-negro dá uma pequena amostra do que seria capaz de proporcionar ao clube.

Nos dois anos seguintes, não teve como superar o Fluminense e sua máquina tricolor. O presidente Francisco Horta montou um grande time, não deixando chance para os rivais, e conquistou o bicampeonato carioca.

Mas a espera valeu a pena. Em 1978, o Flamengo conquistou um dos títulos mais marcantes da sua história. Impediu o bicampeonato do Vasco vencendo a partida no final - gol de Rondinelli de cabeça - e deu início à campanha do seu terceiro tricampeonato carioca, completado em 1979 com dois títulos em um ano.

Era o início de um grupo que brilharia intensamente na década de 1980. Os talentos incipientes de Júnior, Andrade, Zico e Tita, a categoria veterana de Carpegiani e Raul, coadjuvantes mais que brilhantes como Rondinelli e Cláudio Adão e os que ainda estavam por vir, como Leandro, Figueiredo, Mozer, Adílio, Júlio César "Uri Geller", das divisões de base da Gávea, e Nunes, Baltazar e Lico.
A era Zico - Os anos 80

A década de 80 foi a época mais importante na história do Flamengo. Ao conquistar três vezes o Campeonato Brasileiro, uma vez a Taça Libertadores da América e o Campeonato Mundial Interclubes, o Flamengo, que contava com craques do nível de Raul, Leandro, Marinho, Mozer, Rondinelli, Carpegiani, Júnior, Andrade, Adílio, Zico, Nunes, Tita e Lico foi considerado O Time da Década.

Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro a partir da década de 80. Com Zico na equipe, o rubro-negro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980. No ano seguinte, levantou a Taça Libertadores da América em sua primeira participação e, depois, o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra, por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão, coroando o melhor ano da história do Clube, que conquistou três títulos em apenas doze dias - o terceiro foi o Campeonato Carioca.

Nos anos seguintes, o Flamengo de Zico ainda continuou conquistando títulos. Sagrou-se bicampeão brasileiro em 1982 e 83. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália). Dois anos depois, voltou ao Brasil. Em 1987, foi um dos principais responsáveis pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1987 (Copa União). Em um time onde orientava os jovens Bebeto, Leonardo, Ailton, Zinho, e contava com os experientes Leandro, Andrade, Aldair e Renato Gaúcho.

Em 1988, apesar do Flamengo ainda possuir Zico e todo o grande elenco do ano anterior, foi superado pelo Vasco da Gama no Campeonato Carioca, sendo derrotado quatro vezes consecutivas para a equipe cruzmaltina do artilheiro Romário e assim permitindo o bicampeonato vascaíno. Nessa época, uma das grandes dificuldades do Flamengo foi os constantes problemas de joelho de Zico, que quase sempre abandonava os campos antes do final da partida. Após o fim do Campeonato Carioca, vários titulares importantes deixaram o clube, como Andrade, Renato Gaúcho, Leandro e Edinho (que se transferiu para o Fluminense). Não contratando substitutos à altura, o Flamengo teve participação regular no primeiro turno da competição. Permitiu a quinta vitória consecutiva do arqui-rival Vasco, porém teve algumas vitórias marcantes (5 a 1 sobre o Guarani). No segundo turno, já estando sob o comando do técnico Telê Santana, o time perdeu vária partidas e estava prestes a perder suas chances de classificação.

Até que chegou o dia em que o Flamengo enfrentaria o já classificado Fluminense, no famoso Fla-Flu. A equipe tricolor zombou da equipe rival, dizendo coisas como "fechar o caixão do Flamengo". Porém, com uma vitória através de um gol do artilheiro Bebeto, o Flamengo iniciou sua empreitada rumo à classificação. Este Fla-Flu foi marcado pela estréia do então júnior rubro-negro Marcelinho Carioca no futebol profissional. A partir dessa vitória, o Flamengo não mais foi derrotado no segundo turno, seguindo vencendo e empatando. Na última rodada, o Flamengo teve dois desafios: vencer o Atlético Mineiro e superar o São Paulo na classificação. Ambos adversários eram concorrentes diretos a uma das vagas para a segunda fase. O Flamengo havia feito sua parte no Maracanã, ao vencer a equipe mineira por 2 a 0, gols de Zinho e do ex-atleticano Sérgio Araújo. Mas o São Paulo vencia o seu jogo contra o Goiás por 1 a 0, e conquistava a vaga. Até que, num gol do jogador goiano Jorge Batata, o tricolor paulista cedeu o empate e também a vaga, pois Flamengo e São Paulo tinham o mesmo número de pontos, mas o Flamengo possuía maior número de vitórias.

Em janeiro de 1989, teve início a segunda fase do confuso Campeonato Brasileiro de 1988, e o Flamengo tinha como adversário o Grêmio, dos então jogadores Paulo Bonamigo e Cuca . O rubro-negro ainda estva sob comando do técnico Telê Santana. Após empatar em 0 a 0 no Estádio Olímpico, a equipe carioca foi derrotada por 1 a 0 no jogo de volta no Maracanã, gol de Cuca, graças a um erro grosseiro do jogador rubro-negro Delacir (que foi afastado definitivamente da equipe após esta partida). Pelo Campeonato Carioca do mesmo ano, o Flamengo fez um ótimo primeiro turno, goleando o Fluminense de Edinho por 4 a 0 (uma goleada que afundou numa crise o tricolor carioca e causou a demissão de Edinho devido à uma briga com um dirigente ainda nos vestiários) empatando em 1 a 1 com o Botafogo (num jogo polêmico onde o jogador alvinegro Paulinho Criciúma marcou o gol de desempate no mesmo instante do apito final do árbitro) e decidindo de forma invicta a Taça Guanabara num jogo numa tarde de domingo contra o já eliminado Vasco. Os vascaínos estavam muito confiantes por haverem ganho as cinco partidas anteriores, e pretendiam ganhar a sexta e assim fazer a Sena sobre o arqui-rival. O Vasco ainda contava com a maioria dos algozes rubro-negros remanescentes do bicampeonato, como Acácio, Geovani, Bismarck, Mazinho, Vivinho, Zé do Carmo, Cocada e o jovem goleador Sorato. O jogador Zé do Carmo chegou a dizer que "perder para o Flamengo seria o fim do mundo". Mas foi o dia da vingança: Com dois gols de Bebeto e um de Renato (ex-América), e Bismarck para o Vasco (3 a 1), o Flamengo se vingou dos adversários, impediu a sexta vitória vascaína e conquistou em festa a Taça Guanabara, derrotando também o Botafogo, concorrente direto ao título. Durante a festa, a torcida rubro-negra gritava o coro: Ê,Ô, A SENA ACUMULOU!

Porém, no segundo turno, após empatar em 3 a 3 com o Botafogo num jogo praticamente ganho, onde Zico abriu o marcador com um golaço de falta e o zagueiro Gonçalves estragou a vitória do Flamengo ao fazer um gol contra e permitir a reação do adversário, e perder duas partidas (Itaperuna e Vasco), o rubro-negro entregou a Taça Rio ao invicto Botafogo, que mais tarde se sagraria campeão carioca sobre o mesmo Flamengo, após 20 anos de jejum de títulos. Pelo Campeonato Brasileiro de 1989, o Flamengo teve participação discreta, porém com algumas vitórias expressivas, como 2 a 0 (gols do júnior Bujica) sobre o rival Vasco, que já possuía o ex-rubro-negro Bebeto no seu elenco. Outra grande vitória aconteceu quando Zico fez sua última partida oficial pelo clube, numa goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, onde o ídolo abriu o placar com um belíssimo gol de falta (em soma, no ano de 1989 o Flamengo marcou dez gols no Fluminense e não sofreu nenhum. As vitória foram 4 a 0 e 1 a 0 no Campeonato Carioca e 5 a 0 no Campeonato Brasileiro). Em 1990, diante de um Maracanã lotado, Zico faria a sua partida de despedida do Flamengo.

No Flamengo, Zico foi muitas vezes artilheiro do Estadual de Futebol de Rio de Janeiro e também do Campeonato Brasileiro de Futebol. Um grande feito para um jogador de meio campo. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do Mundo por revistas e jornais especializados em futebol.
Pós-Zico

Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Campeonato Brasileiro em 1992. Nesta época, se destacaram no Rubro-Negro alguns jogadores consagrados, como Júnior, e outros despontando para uma carreira brilhante, como Renato Gaúcho e Zinho.

No período de 1990 até os dias de hoje o Flamengo teve como ídolos os craques: Sávio, Athirson, Júlio César, Adriano, Gilmar, Romário, Petkovic, Edílson, e com uma saída um tanto conturbada, o habilidoso Felipe.

Após o título brasileiro de 1992, na final contra o Botafogo, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona.

Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com três gols de Romário contra o Botafogo.

Em 1996, o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Carioca de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Clube de Regatas Vasco da Gama no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário foi o artilheiro do estadual, e Sávio o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão,Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo.

Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001, dom destaque para jogadores como Edílson, Petkovic, Júlio César, Juan e Gamarra. Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento.

Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário e sem os reforços que tinha trazido, como Denílson, Vampeta e Alex. Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005.

Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André, no ano em que conquistou seu 28º título estadual em cima do rival Vasco da Gama, comandando por Ibson, Felipe, Jean e Zinho, e com grandes atuações do lateral Roger, principalmente nos clássicos contra o Fluminense.

Em 2006, chegou pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões.

A conquista da Copa do Brasil de 2006, sob o comando do recém-chegado treinador, Ney Franco, afirmou a empatia de Obina com a torcida e a importância dos meias Jonatas e Renato para a equipe.

Este título chegou a repercutir internacionalmente, tanto que a FIFA fez uma matéria em seu site oficial com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens". A tradução seria "Flamengo: o despertar de um gigante adormecido". O link para o site encontra-se nas referências externas.

Em 2007, paralelo a disputa da Taça Libertadores da América, o Flamengo conquista a Taça Guanabara 2007. Esta que foi a 17ª vez que o clube levanta a taça, sendo o maior vencedor da mesma. Na final contra o Botafogo, o Flamengo empata ambos os jogos em 2x2 e, nos pênaltis (4x2), sagra-se Campeão Carioca de 2007, o 29° título estadual de sua história.

No Campeonato Brasileiro de 2007, o Flamengo consegue uma reação inédita na história da competição. Sai da penúltima posição (21ª) para a terceira (3ª), conseguindo uma vaga na Taça libertadores da América de 2008. Neste ano, o destaque também fica por conta da torcida do clube, que consegue bater os recordes de público, consagra algumas canções, e recebe o título de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro.
Título recorde e nova frustração em 2008

Para a nova temporada de 2008 o clube renova o contrato de Joel Santana e contrata reforços para a disputa da Copa Libertadores. No primeiro turno do Campeonato Carioca conquista o décimo oitavo título da Taça Guanabara e, posteriormente na final, seu trigésimo Campeonato Carioca, ambos sobre o Botafogo. Com o trigésimo título estadual, o Flamengo empatou com o Fluminense em quantidade de títulos, possuindo ambos trinta até então.

Na primeira fase da Copa Libertadores consegue três vitórias no Maracanã e uma na cidade de Cuzco, vencendo o Cienciano por 3 a 0. Na mesma fase ainda empata e perde em dois jogos, resultando na primeira colocação do seu grupo e na segunda melhor campanha desta fase do campeonato, com 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

Nas oitavas de final da Copa Libertadores, em meio à disputa dos jogos finais do Campeonato Carioca, o Flamengo enfrenta o América do México. No primeiro jogo aplica uma goleada de 4 a 2 sobre o adversário, em pleno Estádio Azteca. Contudo, no jogo de volta é novamente eliminado nas oitavas de final, perdendo a partida no Maracanã por 3 a 0. O jogo marcava a despedida de Joel Santana, contratado para comandar a Seleção da África do Sul, país sede da Copa do Mundo de 2010.

No Campeonato Brasileiro, já sob o comando do novo técnico Caio Júnior, o Flamengo teve um início avassalador, chegando ao final da 11ª rodada abrir cinco pontos de diferença para o segundo colocado, o Grêmio. Porém nas sete rodadas seguintes o time só somou dois pontos, caindo para a sétima colocação. Foi recuperando posições ao longo do segundo turno, porém pontos preciosos perdidos em casa custaram-lhe não só a chance de conquista do título quanto a classificação para a Copa Libertadores de 2009. Porém, com o descenso do seu maior rival Vasco da Gama à Série B do Campeonato Brasileiro, o Flamengo tornou-se o único clube carioca a jamais ser rebaixado.
2009 - O Rio tem novo rei

Para 2009, o Flamengo trouxe para o lugar de Caio Júnior o técnico Cuca, que já tinha passado pelo clube em 2005, sem muito sucesso. Apesar da manutenção da base do time de 2008, a falta de contatações de peso em comparação com os outros clubes, e o currículo modesto do novo treinador, deixavam uma impressão de que o Flamengo não repetiria as campanhas anteriores.

A primeira competição em disputa foi o Campenato Carioca. Na Taça Guanabara, o time sofreu para derrotar adversários tecnicamente inferiores, normalmente marcando gols nos últimos minutos de jogo, mas ainda assim conseguiu se classificar na primeira posição do seu grupo. Nas semifinais uma derrota inesperada para o Resende por 3 a 1, deixou um alerta sobre a continuidade da equipe na competição. Na Taça Rio, o time encerrou a fase de classificação novamente em primeiro lugar no seu grupo, desta vez superando o Fluminense na semifinal e Botafogo na final da Taça Rio, conquistando o título e o direito à disputa do estadual.

Nas finais, assim como em 2007, as duas partidas foram emocionantes, ambas terminando empatadas em 2 a 2, o que levou a decisão para os pênaltis. Assim como no ano anterior, o destaque esteve por conta do goleiro Bruno, que defendeu dois pênaltis e garantiu o título para o Flamengo e o primeiro da carreira do técnico Cuca. O título marcou o quinto tricampeonato estadual do clube, e o deixou pela primeira vez líder absoluto em número de conquistas estaduais: 31, contra 30 do Fluminense.

Na Copa do Brasil, o clube avançou as duas primeiras fases com facilidade. Precisou de apenas uma partida para eliminar Ivinhema e Remo por 5 a 0 e 2 a 0, respectivamente. Nas oitavas-de-final enfrentou o Fortaleza, e quase complicou a classificação ao empatar no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, por 0 a 0. A dificuldade de precisar definir a classificação fora de casa não se confirmou, e o Flamengo venceu por 3 a 0 sem maiores sustos. Nas quartas de final o primeiro confronto contra um time da Série A. No primeiro confonto contra o Internacional no Maracanã, empate por 0 a 0, e o time seguia sem sofrer gols na competição. Mas no jogo da volta no Beira-Rio acabou sofrendo uma derrota por 2 a 1 que encerrou a participação do clube na competição nacional.

Em 22 de julho de 2009, Cuca foi demitido do clube. Com Andrade como substituto, o time embalou no Campeonato Brasileiro e, com uma grande recuperação no segundo turno, assumiu a liderança na penúltima rodada, após vencer o Corinthians por 2 a 0 e com a derrota do São Paulo de 4 a 2 para o Goiás. Em 6 de dezembro o clube precisava vencer para confirmar o título, num jogo tenso contra o Grêmio que saiu na frente no placar, mas virou o jogo para a 2 a 1 e conquistou a taça de campeão após 17 anos.

Partidas Históricas

Flamengo 16x2 Mangueira - Primeiro Jogo de Futebol do Flamengo - 1912 (Primeiro Jogo)
Flamengo 2x1 América - Final do Campeonato Carioca de 1927 (O guerreiro Moderato)
Flamengo 2x2 Fluminense - Final do Campeonato Carioca de 1941 (O Fla x Flu da Lagoa)
Flamengo 3x1 Arsenal - Amistoso em 1949 (Que jogo)
Flamengo 4x1 América - Final do Campeonato Carioca de 1955 (Um show do Rolo Compressor)
Flamengo 1x0 Vasco - Final do Campeonato Carioca de 1978 (Inesquecível gol de Rondinelli)
Flamengo 5x1 Atlético-MG - Amistoso - 1979 (Pelé com a camisa do Flamengo)
Flamengo 6x0 Botafogo - Campeonato Carioca de 1981 (A vingança dos 6x0)
Flamengo 2x0 Cobreloa - Final da Taça Libertadores de 1981 (A conquista da América)
Flamengo 3x0 Liverpool - Mundial Interclubes de 1981 (A conquista do Mundo)
Flamengo 1x0 Grêmio - Final do Campeonato Brasileiro de 1982 (Calando a boca do Leão)
Flamengo 4x1 Fluminense - Campeonato Brasileiro de 1986 (Zico Bichado?)
Flamengo 1x0 Internacional - Final do Campeonato Brasileiro de 1987 (Tetracampeão em uma década)
Flamengo 2x0 Vasco - Campeonato Brasileiro de 1989 (O herói Bujica)
Flamengo 2x2 Seleção do Mundo - Amistoso - 1990 (Flamengo contra o Mundo)
Flamengo 3x0 Botafogo - Final do Campeonato Brasileiro de 1992 (Olé ainda no primeiro tempo)
Flamengo 2x2 Botafogo - Final do Campeonato Brasileiro de 1992 (Vovô Garoto traz o Penta)
Flamengo 3x2 Botafogo - Final da Taça Guanabara de 1995 (Romário é rei)
Flamengo 1x0 São Paulo - Final da Copa dos Campeões Mundiais de 1997 (Fla é o melhor dos melhores)
Flamengo 3x3 Palmeiras - Final da Copa Mercosul de 1999 (De volta ao cenário internacional)
Flamengo 3x1 Vasco - Final do Campeonato Carioca de 2001 (Petkovic eterno, Vasco vice)
Flamengo 5x3 São Paulo - Final da Copa dos Campeões de 2001 (Jogaço na Paraíba)
Flamengo 2x3 São Paulo - Final da Copa dos Campeões de 2001 (Campeão dos campeões é o Fla)
Flamengo 4x3 Fluminense - Taça Guanabara de 2004 (Fla x Flu eletrizante)
Flamengo 3x2 Fluminense - Final da Taça Guanabara de 2004 (Roger: o carrasco)
Flamengo 3x1 Vasco - Final do Campeonato Carioca de 2004 (Três vezes Jean, Vasco vice de novo)
Flamengo 2x0 Vasco - Final da Copa do Brasil de 2006 (Cheiro de título no ar)
Flamengo 1x0 Vasco - Final da Copa do Brasil de 2006 (Vice pra sempre)
Flamengo 2x2 Botafogo - Final do Campeonato Carioca de 2007 (Título nos pênaltis)
Flamengo 3x1 Botafogo - Final do Campeonato Carioca de 2008 (Brilha a estrela de Joel Santana)
Flamengo 2x2 Botafogo - Final do Campeonato Carioca de 2009 (Penta tri)
Flamengo 2x1 Grêmio - Campeonato Brasileiro de 2009 (Jogo do Hexa)

Grandes Elencos

Primeiro Time de Futebol do Flamengo
Flamengo TriCampeão Carioca 42/43/44
Flamengo TriCampeão Carioca 53/54/55
Flamengo Campeão do Rio-São Paulo 1961
Flamengo TriCampeão Carioca 78/79/79Especial
Flamengo Campeão Brasileiro 1980
Flamengo Campeão da Taça Libertadores 1981
Flamengo Campeão Mundial Interclubes 1981
Flamengo Campeão Brasileiro 1982
Flamengo Campeão Brasileiro 1983
Flamengo Campeão Brasileiro 1987
Flamengo Campeão da Copa do Brasil 1990
Flamengo Campeão Brasileiro 1992
Flamengo Campeão Carioca 1996
Flamengo TriCampeão Carioca 99/00/01
Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2006
Flamengo Campeão Brasileiro 2009

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Futebol

Enfim, Petkovic renova com o Flamengo

Ídolo rubro-negro ficará no clube até dezembro de 2011. Empresário afirma: 'Ele está muito feliz'

Vinicius Castro RIO DE JANEIRO
Entre em contato

Petkovic e Flamengo chegaram a um acordo nesta sexta-feira. O ídolo da torcida renovou contrato com o clube e ficará na Gávea até dezembro de 2011. Josias Cardoso, empresário do jogador, explicou a negociação.

- O Petkovic está muito feliz e a diretoria também está satisfeita. A renovação era o que ele desejava. Agora, ele vai poder realizar o sonho de encerrar a carreira no clube - afirmou Josias.

O impasse para a renovação era o acordo judicial firmado em 2009 para que Petkovic retornasse ao clube. Como o Flamengo atrasou parte das parcelas, o advogado do sérvio acionou o clube na justiça. Segundo o empresário, Petkovic abriu mão da ação judicial e um novo acordo será firmado nos próximos dias.

- A Patricia Amorim teve um grande papel nesse processo. A questão judicial será resolvida já que o advogado aceitou retirar a ação contra o Flamengo para a renovação. Tudo terminou bem - comemorou.

Confira a ficha do craque:

Nome Completo: Dejan Petkovic
Dia do Nascimento: 10/09/1972
Nascimento:Majdanpek (Iugoslávia, atual Sérvia)
Posição: Meia
Número de Partidas pelo Fla: 169
Número de Gols: 52

Títulos: Campeonato Carioca (2000 e 2001), Copa dos Campeões (2001) e Campeonato Brasileiro (2009)

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/noticias/10-05-28/761955.stm?enfim-petkovic-renova-com-o-flamengo

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Nunes - o artilheiro das decisões



Nunes - O Globo

João Batista Nunes de Oliveira

Biografia

João Batista Nunes de Oliveira (Feira de Santana, 20 de Maio de 1954)conhecido como "Artilheiro das Decisões" no Flamengo, o baiano Nunes começou sua carreira no Santa Cruz, de Pernambuco, onde marcou muito gols e ajudou o time a chegar às semi-finais do Campeonato Brasileiro de 1975. De lá, foi parar no Fluminense, onde pouco jogou antes de ir para o Monterrey, do México.

Esquecido no hemisfério norte, o atacante foi contratado pelo Flamengo, e estreiou no Clube em 1980. Seu espírito, sua raça, e o faro de gol, fizeram com que rapidamente se identificasse com a torcida rubro-negra. E não eram apenas gols em simples jogos. Eram decisivos. O artilheiro garantiu, pelo menos, quatro títulos ao Fla. O Campeonato Brasileiro de 1980, o Estadual de 1981, o Mundial Interclubes no mesmo ano, e o Campeonato Brasileiro novamente, em 1982.

Depois de tanto sucesso, o João Danado deixou a Gávea e passou por clubes como Botafogo, Náutico, Santos, Atlético Mineiro, e até o Boavista, de Portugal. Mas retornou ao clube e conquistou novos títulos, como a Taça Guanabara de 1984 e o Brasileiro de 1987. Ao total, Nunes atuou por oito anos na Gávea, participando de 212jogos e marcando 96 gols.

Dados
Nome Completo: João Batista Nunes de Oliveira
Data de Nascimento: 20 de Maio de 1954
Cidade: Feira de Santana (BA)
Posição: Atacante
Número de Gols: 99
Número de Jogos: 214, nos anos de 80 a 84 e de 84 a 87

Histórico
Anos Time
1975-1978 Santa Cruz
1978 Fluminense
1979-1980 Monterrey
1980-1983 Flamengo
1983 Botafogo
1984 Flamengo
1985 Santos
1986 Náutico
1987 Flamengo

Títulos
Pelo Flamengo
Taça Guanabara: 1980, 1981, 1982 e 1984
Campeonato Carioca: 1981
Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983 e 1987
Taça Libertadores: 1981
Mundial Interclubes: 1981

Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
1980 48 19 0 0 0
1981 68 51 0 0 0
1982 40 12 0 0 0
1984 42 16 0 0 0
1987 19 6 0 0 0
Total 214 99 0 0 0

Ver também
Jogos de Nunes pelo Flamengo
Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Jo%C3%A3o_Batista_Nunes_de_Oliveira"

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Qual clube cedeu mais jogadores para a seleção brasileira?

Nesta terça-feira, os brasileiros conheceram os nomes dos 23 atletas que, salvo algum problema de última hora, vão defender o único país pentacampeão mundial na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. E torcedores de clubes como Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Flamengo, Internacional, São Paulo e Santos ficaram na expectativa para saber se Dunga chamaria jogadores que atuam por suas equipes. Alguns se confirmaram, como Gilberto e Kleberson. Outros nomes não foram para a relação, casos de Diego Tardelli, Victor, Adriano, Kléber, Miranda, Neymar e Paulo Henrique Ganso.

E qual o clube brasileiro mais cedeu jogadores para a seleção desde o primeiro jogo da equipe, em 1914? O pesquisador Marcelo Leme de Arruda fez um estudo aprofundado das convocações e verificou que o Flamengo é o time com maior número de atletas cedidos ao selecionado: 117, contando partidas oficiais (contra seleções de outros países). No total do Fla, fazem parte campeões mundiais, como Dida, Joel, Moacir, Zagallo (58) e Brito (70).

Em segundo, está o Palmeiras, com 101 atletas. Vasco (96), São Paulo (94), Corinthians (90), Fluminense (87), Botafogo (79), Santos (73), Grêmio (57) e Cruzeiro (54) fecham o grupo dos dez primeiros.

Entre os clubes estrangeiros, Milan e Roma são os mais forneceram atletas que atuaram pela seleção, com 13 cada. Seguidos de perto por Real Madrid e Barcelona (12 cada). Até meados da década de 60, jogadores que atuavam no exterior não eram convocados para a seleção. Amarildo foi o primeiro a ser chamado para um Mundial – em 66, quando defendia o Milan. Mas acabou não atuando na Inglaterra por lesão.

Em caso de se considerar partidas não-oficiais (disputadas contra seleções regionais, clubes ou combinados), o Flamengo segue em primeiro (122 jogadores). Mas o Vasco sobe para o segundo lugar, com 106, à frente do trio de ferro paulista – Corinthians (103), Palmeiras (102) e São Paulo (96).

Mas o topo da relação muda se for considerado 0 número das participações dos atletas. O primeiro lugar passa a ser do São Paulo, com 932 atuações de jogadores que defendiam suas cores pela seleção brasileira. O Flamengo fica em segundo (840). E Botafogo sobe para terceiro, com 805.

Se levar em conta todos os jogos (incluindo os não-oficiais), o Alvinegro carioca, dos campeões mundiais Garrincha, Nilton Santos, Didi, Amarildo, Zagallo, Jairzinho, Paulo César Caju e Rogério, avança para o topo da lista, com 1.078 participações, superando São Paulo (1.009) e Flamengo (945).

Veja as listas dos 20 primeiros:

Jogadores cedidos para a seleção brasileira em jogos oficiais*

1. Flamengo - 117 jogadores
2. Palmeiras - 101
3. Vasco - 96
4. São Paulo - 94
5. Corinthians - 90
6. Fluminense – 87
7. Botafogo – 79
8. Santos - 73
9. Grêmio - 57
10. Cruzeiro - 54
11. Internacional - 52
12. Atlético-MG - 50
13. Portuguesa - 28
14. América - 27
15. Guarani - 15
16. Bangu - 14
17. Milan - 13
Roma - 13
19. Barcelona - 12
Real Madrid - 12

Jogadores cedidos para a seleção brasileira em jogos oficiais e não-oficiais*

1. Flamengo - 122 jogadores
2. Vasco - 106
3. Corinthians - 103
4. Palmeiras - 102
5. São Paulo - 96
6. Botafogo - 93
Fluminense - 93
8. Santos - 76
9. Grêmio - 58
10. Cruzeiro - 56
11. Internacional - 55
12. Atlético-MG - 50
13. América - 32
14. Portuguesa - 29
15. Guarani - 16
16. Bangu - 15
17. Roma - 14
18. Milan - 13
19. Barcelona - 12
Real Madrid - 12

Participações de atletas de clubes em jogos oficiais pela seleção

1. São Paulo – 932 participações
2. Flamengo – 840
3. Botafogo – 805
4. Corinthians – 747
5. Santos – 742
6. Palmeiras – 730
7. Vasco – 700
8. Fluminense – 544
9. Cruzeiro – 389
10. Atlético-MG – 376
11. Internacional – 296
12. Grêmio – 266
13. Roma – 244
14. Real Madrid – 226
15. Milan – 211
16. Internazionale – 183
17. Barcelona – 178
Portuguesa – 178
19. Bayer Leverkusen – 174
20. Bayern München – 129

Participações de atletas em jogos oficiais e não-oficiais

1. Botafogo – 1.078 participações
2. São Paulo – 1009
3. Flamengo – 945
4. Corinthians – 877
5. Santos – 867
6. Palmeiras – 833
7. Vasco – 825
8. Fluminense – 675
9. Cruzeiro – 446
10. Atlético-MG – 425
11. Internacional – 335
12. Grêmio – 291
13. Roma – 253
14. Real Madrid – 238
15. Milan – 222
16. Portuguesa – 194
17. Internazionale – 190
18. Barcelona – 187
19. Bayer Leverkusen – 182
20. Bayern Munique – 134

* Na pesquisa, não estão incluídos jogadores que foram convocados, mas não chegaram a entrar em campo

Fonte: http://colunas.globoesporte.com/memoriaec/

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Flamengo bicampeão brasileiro de showbol



FLAMENGO BICAMPEÃO BRASILEIRO DE SHOWBOL

Em uma partida emocionante o Flamengo se consagra bicampeão brasileiro, esse é o showbol, ação e emoção do início ao fim. Mais de cinco mil torcedores superlotaram as arquibancadas do Ginásio da Ilha São João na final do Campeonato Brasileiro de Showbol na noite de sexta-feira (30). Em quadra os craques não decepcionaram. Flamengo e Corinthians fizeram, na opinião dos organizadores, a melhor final de todos os campeonatos de showbol já promovidos no país.

O Flamengo levou a melhor e venceu por 9 x 7, mas para conquistar o título teve que suportar a pressão do Corinthians que chegou a estar a frente do marcador faltando 20 segundos. A noite inspirada de Djalminha e o chute certeiro de Fábio Baiano quando faltavam somente seis segundos para o fim da partida levou o jogo para a prorrogação.

A partir daí brilhou a estrela de Djalminha, artilheiro da competição com 17 gols. O maior craque de showbol da atualidade marcou um lindo gol, driblou nada menos que três adversários e deu o passe para Fábio estufar as redes e garantir para o Flamengo o título de Campeão Brasileiro de Showbol em 2010.


FLAMENGO 9 X 7 CORINTHIANS

FLAMENGO

ROBERTINHO
GELSON BARESI
JUNIOR BAIANO
ANDRÉ CRUZ
EMERSON
PIÁ
ALCINDO
MARQUINHOS
FABIO BAIANO
DJALMINHA
SELÉ

CORINTHIANS

DAGOBERTO
GUINEY
HENRIQUE
CARLINHOS
PEREIRA
GINO
PAULO SÉRGIO
ROBERT
VIOLA
JOÃO PAULO
DINEI

GOLS:

FLAMENGO:

DJALMINHA (4)
FABIO BAIANO (3)
ANDRÉ CRUZ (1)
PIÁ (1)

CORINTHIANS:

PAULO SÉRGIO (4)
VIOLA (2)
DINEI (1)

CARTÕES AMARELOS:

ALCINDO
PIÁ

ÁRBITRO: OSCÁR ROBERTO GODOI

Fonte: http://www.showbol.com/noticias/flamengo_bicampeAo_brasileiro_de_showbol

Os gols da partida podem ser vistos no link abaixo:

Fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM1256172-7824-OS+GOLS+DE+FLAMENGO+X+CORINTHIANS+PELA+FINAL+DO+BRASILEIRO+DE+SHOWBOL,00.html

Mengão é bicampeão brasileiro de showbol



Com Djalminha e Fábaiano botaram os caras na roda sem dó. Aliás, a atuação do Djalminha deixou parte da torcida com aquela dúvida. Será que o Djalma não tinha uma vaga no meio campo do Mengão? O cara ainda está jogando o fino e o seu toque de bola encanta os amantes do violento esporte bretão. Na minha opinião ele poderia fazer uma graça, sim. Mas é claro que os fatores físicos não permitem que fiquemos nessa viagem. A atuação magistral de Djalminha não deixa de ser também uma esperança a mais para quem sonha em ver Petkovic reeditando suas brilhantes atuações no Brasileiro de 2009. Bola pra isso o sérvio tem de sobra. Só falta ter pulmão.

Mas, independente da classe superior dos nossos guerreiros jubilados, o Manto prevaleceu mais uma vez sobre o Corinthians. Eles não admitem, mas todo mundo percebeu que o peso atômico da camisa do Mengão era muito superior e impedia que qualquer presepada fosse sequer ensaiada pelo alvinegros paulistas. E ainda por cima teve o fator torcida. A nossa marcou presença e infernizou os adversários do inicio ao fim do jogo sem dar trégua um só minuto.

O placar não deixa dúvidas, 9 x 7 é esculacho. Nossa torcida e os nossos veteranos estão de parabéns, honraram o Manto e sairam com o caneco. É isso que importa. Valeu Mengão, mais um troféu pra nossa imensa coleção.

Adaptado da fonte: http://colunas.globoesporte.com/arthurmuhlenberg/