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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Cantarele - o goleiro que mais vestiu o manto sagrado


Biografia

Cantareli

Como Goleiro
Antônio Luís Cantareli (Além Paraíba, 26 de Setembro de 1953 -) é um ex-goleiro revelado na Gávea e que atuou na era mais vitoriosa do Clube de Regatas do Flamengo. Atualmente, desempenha a função de preparador de goleiros no clube.

Apontado por muitos como um dos maiores goleiros da história do Flamengo, ao lado de Raul Plasman, Cantareli ou Cantarele tem certamente um currículo e serviços prestados pelo Mais Querido do Brasil que dispensam quaisquer apresentações. É o 6° jogador com mais partidas pelo Flamengo, com 557 jogos, e o goleiro que mais atuou com o Manto Sagrado.

Iniciou a carreira profissional na Gávea quando tinha apenas 19 anos de idade, mais precisamente no ano de 1973. Naquela ocasião, era o substituto imediato de Ubirajara Mota, que por sua vez, substituia o também inesquecível e chará goleiro Ubirajara Alcântara. Um ano após a sua estréia, em função da sua notável destreza e da já então avançada idade de Ubirajara Mota, Cantareli assumiu com 21 anos incompletos a titularidade da meta rubro-negra.

Contemporâneo de Zico, o ex-goleiro assistiu a uma verdadeira escalada do Flamengo comandado pelo Galinho rumo ao topo do mundo. Foi titular absoluto do Mais Querido do Brasil até o ínicio da década de 80, quando Raul Plasman com brilhantismo assumiu a titularidade e fez de Cantareli um reserva de luxo.

Reserva ou titular, o fato é que Cantarelli fez parte dos elencos vitoriosos do Flamengo nos Brasileiros de 1980, 1982, 1983 e 1987 e também no Mundial de 1981 e na Libertadores de 1981.

Dedicou sua carreira profissional praticamente toda ao Flamengo, desligando-se do clube apenas em 1983 para uma temporada no time pernambucano do Náutico e retornando já no ano seguinte para a Gávea, onde encerraria a carreira no ano de 1990. Ainda atuando como goleiro, pode-se registrar uma única passagem de Cantareli pela Seleção Brasileira, em amistoso realizado no Maracanã, ocasião em que o Brasil venceu o selecionado do Resto do Mundo por 2 a 1.

Como preparador de goleiros

Ao pendurar as chuteiras, Cantareli não se desligou diretamente da sua profissão e decidiu por continuar indo aos gramados, mas a partir de então, usando da sua experiência e habilidade, para formar e preparar arqueiros.

Iniciou a nova função justamente no Flamengo, e depois passou por Corinthians e Seleção Japonesa, ao lado do amigo Zico, na Copa do Mundo de 2006. No mesmo ano, logo após o Mundial, foi com o Galinho trabalhar no Fenerbahçe, da Turquia, por último, estava no Palmeiras, quando o mesmo Zico assumiu o comando do futebol rubro-negro, em 2010 e repatriou o ídolo para substituir Roberto Barbosa no Mais Querido do Brasil.

Dados
Nome Completo: Antonio Luís Cantareli
Dia do Nascimento: 26 de Setembro de 1953
Local: Além Paraíba (MG)
Posição: Goleiro
Número de Partidas pelo Fla: 557

1º Jogo: 30 de Junho de 1973 (Flamengo 3 x 1 Combinado de Cachoeiro do Itapemirim ES)

Histórico
Anos Time
1973-1983 Flamengo
1983 Náutico
1984-1990 Flamengo
1976 Seleção Brasileira

Títulos
Pelo Flamengo

Campeonato Brasileiro: 1980, 1982, 1983 e 1987
Taça Guanabara: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1984, 1988 e 1989
Campeonato Carioca: 1974, 1978, 1979, 1979 Especial, 1981 e 1986
Taça Libertadores da América: 1981
Mundial Interclubes: 1981
Estatísticas
Ano Jogos Gols Sofridos Média
1973 1 1 1
1974 35 24 0,68
1975 52 44 0,84
1976 75 50 0,66
1977 50 28 0,56
1978 55 30 0,54
1979 75 54 0,72
1980 19 12 0,63
1981 22 19 0,86
1982 36 36 1,00
1983 1 0 0,00
1984 3 1 0,33
1985 54 41 0,74
1986 14 11 0,78
1987 26 11 0,42
1988 23 23 1,00
1989 15 17 1,13
1990 1 2 2,00
Total 557 404 0,72

Registros
Goleiros

Maior Invencibilidade

630 minutos em 1974

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Cantarele

Atualmente preparador de goleiros do time profissional do Flamengo, Cantarele completa nesta segunda-feira 58 anos. Goleiro que mais atuou com o manto sagrado em toda história, o ex-arqueiro entrou em campo 557 vezes, entre os anos de 1973 e 1990. Como viveu a época áurea do futebol rubro-negro, este mineiro de Além Paraíba conquistou os títulos mais importantes do clube, como o Mundial de 1981, os Brasileiros de 80, 82 e 83, além de inúmeras outras taças.

Em 2010, Cantarele passou a integrar a comissão técnica rubro-negra como preparador de goleiros do time profissional. Recentemente, foi lembrado pelo arqueiro titular Felipe como um dos responsáveis por sua boa fase no gol do Flamengo.

Parabéns, Cantarele!



Nome completo: Antônio Luís Cantarele
Data de Nascimento: 26 de setembro de 1953
Local: Além Paraíba (MG)
Posição: Goleiro
Período no Flamengo: 1973 a 1990
Jogos: 557
Títulos: Taça Libertadores (1981), Campeonato Brasileiro (1980, 1982 e 1983), Campeonato Carioca (1974, 1978, 1979-Especial, 1979, 1981 e 1986), Taça Guanabara (1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1984), Taça Rio (1978 e 1985), 2º turno do Campeonato Carioca (1979), 3º turno do Campeonato Carioca (1979 e 1981), 1º turno do Campeonato Carioca Especial (1979), 2º turno do Campeonato Carioca Especial (1979), Troféu Ramón de Carranza (1979 e 1980), Torneio Quadrangular de Jundiaí (1975), Torneio Quadrangular de Mato Grosso (1976), Torneio de Punta del Este (1981), Torneio Internacional de Nápoles (1981), Torneio Internacional de Angola (1987), Copa Kirin (1988) e Torneio Internacional de Hamburgo (1989)
Curiosidade: Goleiro que mais jogou na história do CRF

Vídeo dos 50 goleiros que mais jogaram - http://www.youtube.com/watch?v=3MtLZH9ddIU

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Invasão flamenguista em Pernambuco

A pesquisa da vez: Pernambuco

qua, 21/09/11
por Vinicius Paiva |categoria Pernambuco, Pesquisas de torcida

Detalhamento da pesquisa:

Localidade: Estado de Pernambuco

Instituto: Plural Pesquisas

Amostra: 1200 entrevistados, entre 02 e 06 de abril de 2010

Margem de erro: 2,8 p.p.

Se existe um estado do Nordeste com características peculiares no que se refere à configuração de suas torcidas, este seria Pernambuco. Longe de pertencer ao grupo dos “estados blindados” – RJ, SP e RS, onde a torcida por “forasteiros” não ultrapassa os 5%. Mas se a maioria dos nordestinos enaltece as forças que vem do sul (especificamente clubes cariocas ou paulistas), o mesmo não se verifica em Pernambuco. Por lá, os times locais é que ocupam 3 das 4 primeiras colocações no ranking. Ainda que percam força à medida com que se distanciam da região metropolitana do Recife. Vejamos:


Como podemos ver, a maioria da população pernambucana se divide entre o Sport (26%) e o Santa Cruz (16%). A partir de então, verificamos boa diferença até Flamengo (3º colocado, 8% dos entrevistados), Náutico e Corinthians (7% cada). Palmeiras e São Paulo (4%, ambos) completam os clubes com representação significativa no estado. Se ainda listarmos Vasco e Santos (cada qual com 1%), os clubes de fora totalizam 25% da preferência dos pernambucanos. Um número expressivo, sem sombra de dúvidas. Mas que ainda assim é inferior ao percentual do primeiro colocado.

Analisando as outras variáveis da pesquisa (sexo, faixa etária, escolaridade e renda), podemos chegar a outras conclusões interessantes. Entre os homens, o predomínio dos clubes de Pernambuco é ainda mais flagrante. Apesar de o Flamengo crescer um pouco, o Náutico o supera, saindo de 7% para 10% e assumindo a terceira colocação. O mesmo não se aplica quando nos referimos à idade dos torcedores. Quanto mais jovem, mais rubro-negros no estado: o Sport sobe para 33% da preferência daqueles entre 16 e 24 anos. Mas Flamengo e Corinthians vem junto, atingindo 10% dos entrevistados nesta faixa. O Santa mantem a vice-liderança, mas desaba para 12%, ameaçado pelos dois times de maior torcida no Brasil. E o Náutico também cai acentuadamente: apenas 4% entre os mais jovens.

No tocante ao grau de instrução, chama atenção o fato de 46% dos entrevistados com menor escolaridade não torcerem por time algum – o que faz despencar os percentuais de todos eles. Entre aqueles com maior instrução, novamente o “trio de ferro” do Recife se destaca: Sport 32%, Santa Cruz 18%, Náutico 11%. Corinthians e Flamengo perdem torcedores e surgem com apenas 5%. Sob a ótica da renda, infelizmente a pesquisa não analisa faixas acima de 2 salários-mínimos. Assim, famílias de baixa renda são agrupadas junto às mais ricas, prejudicando a análise. Contudo, é explícito o crescimento do Náutico entre os mais ricos (14%), reforçando o poder aquisitivo de seus torcedores.

Cabe ressaltar que os resultados desta pesquisa estão em linha com outra, elaborada pelo Instituto Mauricio de Nassau em agosto de 2009: http://bit.ly/nIORwQ . De acordo com esta última, o ranking seria: Sport (26,4%), Santa Cruz (15,7%), Náutico (8%), Flamengo (6,8%), Corinthians (4,8%), Palmeiras (3,8%) e São Paulo (3,7%). Os percentuais são bastante parecidos, e as variações entre uma e outra pesquisa podem perfeitamente ser atribuídas a questões relacionadas à margem de erro.

Mas não para por aí. O instituto Plural destrinchou ainda o perfil de Pernambuco por mesorregiões – algo bastante esclarecedor para se compreender de onde vem determinadas forças. Vamos a elas:



Lembram-se dos “estados blindados” citados no início da coluna? Pois bem, se a região metropolitana do Recife fosse um estado, seria um deles. Por lá, os times de fora simplesmente não tem vez – Flamengo e Corinthians atingem míseros 1%. Sport (40%), Santa Cruz (23%) e Náutico (11%) ditam a moda pela capital. O trio também é maioria na região da Mata Pernambucana – limítrofe à RM. Entretanto, a força dos três se reduz, abrindo espaço para um “perigo” que vem do sul, especificamente de São Paulo: o Corinthians. Já com 6% da Mata Pernambucana, o alvinegro ultrapassa Náutico e Flamengo e demonstra por que é o maioral na região que vem a seguir, o Agreste. Por lá, é Fiel na cabeça (15%), seguida de perto pelo Sport (14%).

Nas duas últimas regiões, as torcidas se apresentam como no resto do Nordeste. Sendo assim, não se pode pensar em outra que não a do Flamengo. Os rubro-negros do Rio dominam o Sertão Pernambucano (26%), seguidos pelo Corinthians (14%). Mas é na região do São Francisco que a Nação atropela: nada menos que 50% dos entrevistados, um recorde. São Paulo (8%) e Palmeiras (7%) ultrapassam o Corinthians (5%), e o Vasco se iguala a um enfraquecido Sport (4%).

De todo o exposto, concluímos que o Sport é a verdadeira potência em Pernambuco. A concentração de sua torcida no entorno da região metropolitana faz agregar valor à marca, pois cerca de 2/3 do PIB estadual se concentra por lá. O mesmo se aplica – em menor escala – à torcida do Santa Cruz, que ainda se beneficia de uma fidelidade impressionante, considerando os péssimos resultados de um clube que disputa apenas a série D. O Náutico surge como time da elite, mas se torna um traço estatístico em 2 das 5 regiões do estado. Flamengo e Corinthians disputam com o Timbu o 3º posto na preferência dos pernambucanos, e tendem a crescer à medida com que conquistam hordas de novos torcedores. Apesar disto, ambos prevalecem em regiões pouco abastadas do estado. O desafio é descobrir os caminhos que levam ao coração do torcedor do Recife.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/platb/teoria-dos-jogos/2011/09/21/a-pesquisa-da-vez-pernambuco/

domingo, 18 de setembro de 2011

A mística camisa rubro-negra

No ano em que criou a mística em torno da camisa rubro-negra, o Flamengo superou o América por 2 a 1, em partida válida pela última rodada do Estadual. Nonô e Moderato marcaram para o Rubro-negro e levaram o título, o sexto da história, para a Gávea.

E Moderato, autor do tento do título, teve que jogar este confronto com uma cinta, já que havia sido operado poucos dias antes de apendicite, uma intervenção cirúrgica não tão simples na época. Vale lembrar que ele não entrava em campo há 3 meses.

Outra curiosidade importante sobre este ano é a criação da primeira torcida organizada que se tem notícia: a Ala Flamenga. Ao contrário do que a maioria das pessoas pregam, não foi a Charanga a primeira organizada a ser fundada, fato que aconteceu apenas 15 anos depois, em 1942.

É preciso ressaltar que o Flamengo passou por cima de muitos problemas para conquistar o título Estadual deste ano. Como havia sido suspenso pela CBD por 1 ano, no final de 1926, por ajudar o Paulistano, de São Paulo, que brigava contra o amadorismo, o Rubro-negro se viu quase sem jogadores quando, no ano seguinte, conseguiu se livrar da punição e estava se preparando para o Estadual.

Sendo assim, montou um time com ex-jogadores e jovens valores, passando a vencer seus confrontos com a força do manto sagrado.

Confira a ficha técnica do jogo:
Flamengo 2x1 América
Última rodada do Campeonato Carioca
Estádio da Rua Paissandu
Juiz: Otto Bandusch
Time: Amado, Hélcio e Hermínio; Benevenuto, Seabra e Rubens; Cristolino (Newton), Vadinho, Nonô (Frederico). Fragoso e Moderato; Técnicos: Joaquim Guimarães e Juan Carlos Bertoni
Gols: Nonô (20' do 1º tempo) e Moderato (5' do 2º tempo), para o Flamengo, e Celso (16' do 2º tempo), para o América

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/470

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aniversariantes ilustres


Flávio Costa

Fonte da foto: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Imagem:FlavioCosta.jpg


Zizinho

Fonte da foto: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Imagem:Zizinho.jpg

O dia 14 de setembro é marcante para o futebol brasileiro e para a história do Flamengo. Nele nasceram duas figuras importantíssimas, que envergaram com muita propriedade o manto sagrado.

O que dizer de um jogador que foi o ídolo máximo do "Rei Pelé", eleito o melhor de todos os tempos. Este foi Zizinho (foto). Se estivesse vivo, Mestre Ziza, como era chamado, completaria 90 anos. Mas quis o destino que ele partisse antes, em 2002.

Vestindo o manto sagrado de 1939 até 1950, Zizinho foi tricampeão carioca (42/43/44), do Torneio Rio-São Paulo (40) e do Torneio Relâmpago (43). Ao todo, foram 329 jogos e 146 gols, feito que o coloca como nono maior artilheiro da história do Flamengo.

Além disso, Mestre Ziza foi eleito por três pesquisas diferentes, realizadas pela Revista Placar em 82, 94 e 2006, como melhor meia direita da história do clube.

O segundo personagem marcante do dia é Flávio Costa, o treinador que mais comandou e mais ganhou títulos pelo Flamengo em toda a história. No entanto, além disso, foi jogador do clube, de 1926 até 1936, emplacando 145 jogos, com 15 tentos assinalados.

Flávio Costa conseguiu ser o único na história do Flamengo que foi campeão em quatro décadas diferentes. Se estivesse vivo, Flávio Costa completaria 105 anos, mas faleceu em 1999.

ZIZINHO
Nome completo: Thomaz Soares da Silva
Apelido: Mestre Ziza
Data de Nascimento: 14 de setembro de 1921
Local: São Gonçalo (RJ)
Data de óbito: 8 de fevereiro de 2002
Local: Niterói (RJ)
Posição: Meia-direita
Período no Flamengo: 1939 a 1950
Jogos: 329
Gols: 146
Títulos: Campeonato Carioca (1942, 1943 e 1944), Torneio Rio-São Paulo (1940) e Torneio Relâmpago (1943)

FLÁVIO COSTA
Nome completo: Flávio Rodrigues da Costa
Data de Nascimento: 14 de setembro de 1906
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Data de óbito: 22 de novembro de 1999
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Curiosidade: Único na história do CRF a ser campeão em 5 décadas diferentes

Como jogador:
Posição: Centro-médio (Volante) e Lateral
Período no Flamengo: 1926 a 1936
Jogos: 145
Gols: 15
Títulos: Campeonato Carioca (1927)
Curiosidade: Disputou três partidas em 1935 e uma em 1936, quando já era o técnico do time

Como técnico:
Passagens: 4
Períodos:1934 a 1937, 1938 a 1946, 1951/52 e 1962 a 1965
Jogos: 746
Vitórias: 432
Empates: 138
Títulos: Campeonato Carioca (1939, 1942, 1943, 1944 e 1963), Torneio Rio-São Paulo (1940), Torneio Extra (1934), Torneio Aberto do RJ (1936), Torneio Relâmpago (1943), Torneio Quadrangular do Peru (1952), Torneio Triangular da Tunísia (1962) e Troféu Naranja (1964)

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/466

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Herdeiros do Galinho: Ronaldinho Gaúcho


Ronaldinho é o grande ídolo atual do Flamengo (Foto: Gilvan de Souza)
Ronaldinho Gaúcho: 'Essa camisa é diferente'
Atacante tem honrado com maestria a camisa 10 rubro-negra. Zico enaltece o talento: 'É um craque e está em outro patamar'

Claudio Portella
Publicada em 28/08/2011 às 00:27
Rio de Janeiro (RJ)

"Flamengo é Flamengo". Foi assim que o novo dono da camisa de Zico chegou à Gávea, no início de 2011. Ronaldinho Gaúcho foi um dos mais badalados reforços do Rubro-Negro nos últimos anos.

Com currículo invejável e talento de sobra, não demorou muito para fazer História no clube. Em poucos meses, R10 foi decisivo em uma final de Taça Guanabara, contra o Boavista, no melhor estilo camisa 10 do Mengão. A exemplo de Zico, Rodrigo Mendes e Petkovic, ele marcou cobrando falta, especialidade de um bom rubro-negro. Ao longo da temporada, o craque vai recuperando sua alegria dentro de campo, que fez dele um dos maiores astros do futebol mundial.

- Essa torcida é linda. Jogar aqui é muito bom. Essa camisa é diferente . O momento que estou passando aqui é maravilhoso, bem mais do que poderia imaginar. O contato com essa torcida só aumenta e é cada vez melhor - declarou Ronaldinho.

Comandado por ele e Thiago Neves, o Fla confirmou a conquista do Carioca deste ano ao vencer também a Taça Rio. No Brasileiro, com algumas oscilações, o craque começou a ser questionado por todos, até mesmo pelos próprios torcedores. Mas, jamais duvide de um gênio. Ele respondeu às críticas voltando a jogar o futebol mágico que o consagrou, digno de um grande camisa 10 do Flamengo. O resultado? Gaúcho tem mostrado seu talento e honrado o manto imortalizado pelo Galinho. No momento, o Rubro-Nego encontra-se entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro, e está classificado para a segunda fase da Copa Sul-Americana, muito por conta do atacante, que vai conduzindo o time com maestria rumo à mais conquistas.

- Ele é diferenciado. Um jogador do nível dele coloca metas para serem alcançadas e vai longe. A volta ao Brasil e ao Flamengo, e o fato de ser tratado como ídolo de novo, o maior atual do clube, sendo respeitado e sem dividir com ninguém, mexeu com ele. Viu que pode voltar a ser o grande nome. Jogadores desse nível têm essa necessidade de massagear o ego. Sentem prazer nisso - destacou o técnico Vanderlei Luxemburgo, que quando era técnico da Seleção Brasileira, foi o responsável pela primeira convocação de Gaúcho, quando o mesmo tinha apenas 19 anos.

Em 2011, Flamengo virou sinônimo de R10. Esse número como seu maior símbolo ostentado nas costas, e a responsabilidade de carregar com raça, amor e paixão de mais de 33 milhões de torcedores, faz com que Ronaldinho esteja sendo um dos maiores herdeiros de uma mágica camisa 10. A Nação Rubro-Negra agradece.

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COM A PALAVRA
Roberto Murad - Setorista do Flamengo no L!

Acompanhei Ronaldinho desde que ele chegou ao Flamengo. O Dentuço assinou o contrato com o clube numa churrascaria e, desde então, foi criada uma enorme expectativa. Nos primeiros jogos, ainda se questionava se poderia voltar a ser o grande jogador de outrora, mas o assunto ficava mais fora de campo, nas noitadas, futevôlei e Carnaval.

Quando já se imaginava um Ronaldinho decadente, ele passou a jogar muito bem. Após as cobranças da torcida, por coincidência ou não, o craque começou a fazer jus a tudo que a diretoria apostou. Desde a primeira rodada do Brasileiro, ele tem mostrado um vasto repertório de jogadas e gols diferentes e já figura como candidato a melhor da competição.

Cubrindo o Flamengo por cidades longes do Rio de Janeiro é que percebi a verdadeira importância de Ronaldinho no clube. Todos querem vê-lo, tocá-lo, tirar fotos, até mesmo os jogadores rivais. O Flamengo não tem apenas um craque em campo, mas um astro, daqueles que fazem sucesso em Hollywood. Por onde passa ele leva a camisa do clube e o Flamengo entendeu muito bem isso, não só Luxemburgo que armou um time para ele brilhar, como a diretoria, que lhe dá total respaldo dentro e fora de campo.
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RAIO X DO 10

Nome: Ronaldo de Assis Moreira

Nascimento: 21/03/1980, em Porto Alegre (RS)

Posição: Meia/Atacante

Altura: 1,82m

Jogos pelo Fla: 36

Gols pelo Fla: 17

Títulos pelo Fla: Campeonato Carioca (2011)
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Palavra do Galinho

"O Ronaldinho é um jogador consagrado, e está em outro patamar. A qualidade dele é muito grande. Não tem como comparar. Suas características são de um grande craque. A camisa 10 está bem servida".

Fonte: http://www.lancenet.com.br/flamengo/Herdeiros-Galinho-Ronaldinho-camisa-diferente_0_543545847.html#ixzz1XHO6Itt3

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O ídolo Leônidas da Silva

Fonte da foto: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Imagem:Zizinho_e_Le%C3%B4nidas.jpg

O maior centroavante da história do Flamengo faria 98 anos caso estivesse vivo. Leônidas da Silva, o Diamante Negro, falecido em 24 de janeiro de 2004, é o sétimo maior artilheiro da história do clube. E o título de maior atacante que já passou pelo Rubro-negro foi "concedido" em duas pesquisas, realizadas pela Revista Placar, em 1982 e 1994.

Leônidas ainda tem a melhor média de gols da história do Flamengo, com impressionantes 1,02 gols por jogo em sua passagem pelo clube, de 1936 a 1941.

Entre as artilharias que o matador possui, a da Copa do Mundo de 1938 se destaca. Ao todo, Leônidas marcou 153 tentos com o manto sagrado.

Nome completo: Leônidas da Silva
Apelidos: Diamante Negro e Homem de Borracha
Data de Nascimento: 6 de setembro de 1913
Local: Rio de Janeiro (RJ)
Data de óbito: 24 de janeiro de 2004
Local: Cotia (SP)
Posição: Centroavante
Período no Flamengo: 1936 a 1941
Jogos: 149
Gols: 153
Títulos: Campeonato Carioca (1939), Torneio Rio-São Paulo (1940), eTorneio Aberto do RJ (1936)

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/459

Cuiabá, mais um reduto flamenguista

O site Teoria dos Jogos por Vinícius Paiva postou:

A pesquisa da vez: Cuiabá/ MT

Detalhamento da pesquisa:

“Projeto Nossa Casa 2009”

Localidade: Cuiabá /MT.

Instituto: Vetor Pesquisas

Amostra: 500 chefes de família, entre 13 e 20 de março de 2009

Margem de erro: 4,3%

Olá amigos do Globoesporte.com!

Como vocês já sabem, o objetivo desta seção é difundir pesquisas de torcida interessantes, porém pouco divulgadas nacionalmente. Sendo assim, nada melhor do que iniciarmos analisando uma pesquisa do ano de 2009, promovida pelo instituto Vetor Pesquisas na cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso.

Resultados:



1) FLAMENGO 20,8%

2) CORINTHIANS 14,7%

3) SÃO PAULO 10,8%

4) PALMEIRAS 5,3%

5) MIXTO ESPORTE CLUBE (MT) 4,5%

6) VASCO DA GAMA 3,3%

7) SANTOS 2,0%

8) OPERÁRIO FUTEBOL CLUBE (MT) 1,6%

9) CABOFRIENSE 1,2%

10) BRASIL 1,0%

11) BOTAFOGO 1,0%

12) GRÊMIO 0,8%

13) INTERNACIONAL 0,4%

14) CRUZEIRO 0,4%

15) FLUMINENSE 0,4%

16) ATLÉTICO-GO 0,2%

17) ATLÉTICO-MG 0,2%

18) CEARÁ 0,2%

19) NOVA IGUAÇU 0,2%

20) PALMEIRINHA (MT) 0,2%

NENHUM 31%



O resultado da pesquisa – inserida num atlas denominado “Nossa Casa 2009” – parece ter surpreendido até aos maiores entendedores dos hábitos e costumes de Cuiabá. Em reportagem a respeito do tema, o jornal “Diário de Cuiabá” publicou matéria cujo título era: “Quem diria, Cuiabá é flamenguista?!” ( http://bit.ly/owwsUG)

O motivo da surpresa pode ser explicado pelo que os cuiabanos assistem na TV: há anos as emissoras acompanham o Paulistão e os jogos de times paulistas*. Apesar de terem o Flamengo como maior torcida (20,8%), o somatório dos times paulistas supera os cariocas: 38,3% a 25,5%. Deste modo, fica evidente o apelo comercial pelos jogos envolvendo os clubes de São Paulo.

(*Com a recente boa fase, o número de jogos de times cariocas veiculados em Cuiabá aumentou consideravelmente nas últimas semanas)

Naturalmente, esta não é uma boa notícia para o Flamengo. Incrivelmente forte Brasil afora, o Rubro-Negro também finca suas bases na capital mato-grossense, vendo sua torcida representar mais de 80% dos apaixonados por times do Rio. Mas a pouca representatividade de seus rivais tira do clube da Gávea a possibilidade de aumentar ainda mais sua exposição no estado. Botafogo e Fluminense sequer aparecem entre os 10 primeiros. Curiosamente, a pesquisa identificou até torcedores da Cabofriense em maior número – certamente uma distorção resultante da pequena amostra. O Nova Iguaçu – outro pequeno fluminense – também foi lembrado.

Quanto aos paulistas, a ordem de suas torcidas em Cuiabá espelha a configuração nacional: em segundo o Corinthians (14,7%), em terceiro o São Paulo (10,8%) e em quarto o Palmeiras (5,3%). O Santos surge apenas na sétima colocação (2,0%), imediatamente abaixo do Vasco (3,3%). Clubes mineiros e gaúchos são citados em quantidade pouco significativa.

A pesquisa do Instituto Vetor mescla times nacionais e regionais – de modo que os mato-grossenses citados não representem um “segundo time” na preferência dos torcedores. Por isto, a quinta colocação do Mixto (4,5%) é bastante emblemática. Na oitava posição, surge o Operário (1,6%), enquanto o Palmeirinha (0,2%) foi o último na preferência da torcida local.

Por fim, o mapeamento analisa a naturalidade dos entrevistados, concluindo que 1/3 dos mesmos não nasceu no estado de Mato Grosso. Os principais estados de origem foram São Paulo (5,5%) e Minas Gerais (4,9%). O alto percentual de migrantes beneficia a difusão dos clubes paulistas na região, apesar da mesma lógica não se aplicar aos mineiros. O Rio de Janeiro sequer foi citado nesta estatística.

Um grande abraço e saudações!

Fonte: http://globoesporte.globo.com/platb/teoria-dos-jogos/2011/09/06/10/

Os uniformes do Flamengo


Uniforme Rubro-Negro 2011

Uniformes

Introdução
Neste artigo consta, diversos uniformes do clube, dentre primeira e segunda camisas, além de camisas comemorativas. Para seguir para o artigo de cada camisa, basta clicar no ano do uniforme, localizado no lado esquerdo dos quadros.

Uniformes de futebol
Uniformes Rubro-Negros
O famoso uniforme rubro-negro que é utilizado atualmente foi lançado apenas em 1916 pois os atletas de regatas do clube não premitiam o uso do mesmo uniforme no futebol , esporte que era alvo de muito preconceito na época. Em 1912 foi utilizado o Papagaio vintém que após ser vice no Campeonato Carioca 1912 e terceiro lugar em 1913 o uniforme foi aposentado com a alegação de ser azarado. Logo depois foi lançado o uniforme Cobra coral, que ao contrário do antigo deu muitas alegrias ao clube com as conquistas dos Campeonatos de 1914 e 1915. Ficou em uso até 1916 quando teve que ser modificado pois se assemelhava com a bandeira alemã , o que em período de guerra era proibido. Então o clube ignorou os protestos dos remadores e adotou o mesmo padrão para o uniforme de futebol, adotando o manto rubro-negro que é utilizado até hoje.

Ano Material Esportivo Patrocínio
2011 Olympikus P&G, Banco BMG, Brasil Brokers e Tim
2011 Olympikus P&G, Banco BMG e Tim
2011 Olympikus Banco BMG e Tim
2011 Olympikus FLAMENGO.com.br, Banco BMG e Tim
2011 Olympikus FLAMENGO.com.br e Banco BMG
2011 Olympikus FLAMENGO.com.br e Banco BMG
2011 Olympikus Visa, Cielo e Banco BMG
2010 Olympikus Batavo e Banco BMG
2010 Olympikus Batavo e Banco BMG
2010 Olympikus Batavo
2010 Olympikus Nenhum
2009 Olympikus ALE e Bozzano
2009 Olympikus Olympikus Tube e Bozzano
2009 Olympikus Olympikus Tube
2009 Nike Nenhum
2008 Nike Petrobrás
2008 ??? Petrobrás
2007 Nike Petrobrás
2006 Nike Petrobrás
2004 Nike Petrobrás
2001 Nike Petrobrás
2000 Nike Petrobrás
1999 Umbro Petrobrás
1997 Umbro Petrobrás
1996 Umbro Petrobrás
1995 Umbro Petrobrás
1994 Umbro Petrobrás
1993 Umbro Petrobrás
1992 Umbro Petrobrás
1988 Adidas Petrobrás
1987 Adidas Petrobrás
1986 Adidas Petrobrás
1984 Adidas Petrobrás
1984 Adidas Petrobrás
1984 Adidas Petrobrás
1983 Adidas Nenhum
1983 Adidas Nenhum
1982 Adidas Nenhum
1981 Nenhum Nenhum
1980 Adidas Nenhum
1980 Adidas Nenhum
1980 Nenhum Nenhum
1979 Nenhum Nenhum
1976 Nenhum Nenhum
1975 Nenhum Nenhum
1973 Nenhum Nenhum
1972 Nenhum Nenhum
1968 Nenhum Nenhum
1913 Nenhum Nenhum
1912 Nenhum Nenhum

Uniformes brancos
O Uniforme branco foi inaugurado em 1938 pelo técnico Dori Krueschner com o intuito de ser utilizado em jogos noturnos e para servir como uniforme reserva. O Flamengo foi o clube pioneiro no Brasil a utilizar um segundo uniforme. Tal camisa possou por ligeiras mudanças ao longo dos anos mas basicamente pode ser dividida entre 2 modelos , o com duas listras no peito utilizado entre 1938 a 1979 e entre 1993 até 2007 como também o com as mangas listradas lançado pela Adidas em 1980 durando até 1993 e sendo relançado em 2007.

Ano Material Esportivo Patrocínio
2011 Olympikus P&G, Banco BMG, Brasil Brokers e Tim
2011 Olympikus P&G, Banco BMG e Tim
2011 Olympikus P&G, Banco BMG e Tim
2011 Olympikus Banco BMG e Tim
2010 Olympikus Batavo e Banco BMG
2010 Olympikus Batavo e Banco BMG
2010 Olympikus Batavo
2010 Olympikus Nenhum
2009 Olympikus ALE e Bozzano
2009 Olympikus Olympikus Tube e Bozzano
2009 Olympikus Olympikus Tube
2009 Nike Nenhum
2008 Nike Petrobrás
2007 Nike Petrobrás
2006 Nike Petrobrás
2004 Nike Petrobrás
2001 Nike Petrobrás
2000 Nike Petrobrás
1999 Umbro Petrobrás
1997 Umbro Petrobrás
1996 Umbro Petrobrás
1995 Umbro Petrobrás
1993 Umbro Petrobrás
1992 Umbro Petrobrás
1988 Adidas Petrobrás
1987 Adidas Petrobrás
1985 Adidas Petrobrás
1984 Adidas Nenhum
1981 Adidas Nenhum
1981 Adidas Nenhum
1980 Adidas Nenhum
1980 Adidas Nenhum
1977 Nenhum Nenhum
1971 Nenhum Nenhum

Uniformes especiais ou comemorativos

O clube já lançou muitos uniformes comemorativos , reeditando camisas antigas e históricas. Porém também já criou uniformes especiais para determinados torneios ou para simplesmente servirem como terceiro uniforme. Aqui estão presentes apenas os uniformes oficiais.

Ano Material Esportivo Patrocínio
2010 Olympikus Batavo e Banco BMG
2008 Nike Petrobrás
2007 Nike Petrobrás
2005 Nike Petrobrás
2003 Nike Lubrax e Petrobrás
2001 Nike Petrobrás
1999 Umbro Petrobrás
1995 Umbro Petrobrás
1995 Umbro Petrobrás

Uniformes de basquete
A partir de agora iremos adicionar aos poucos uma seleção de uniformes do basquete rubro-negro.

Uniformes Rubro-Negros

Ano Material Esportivo Patrocínio
2011 Olympikus Banco BMG e SKY
2010 Olympikus Banco BMG e SKY
2010 Olympikus Banco BMG e SKY
2010 Olympikus Banco BMG
2009 Olympikus Nenhum
2009 Nike Cia. do Terno
2009 Nike Flabasquete
2009 Nike Nenhum
2009 Nike Petrobras
2008 ??? Petrobras
2008 Nike Petrobras
2006 Nike Cartão Petrobras e Petrobras
2006 Nike Lubrax e Petrobras
2004 Nike Lubrax e Petrobras
1983 Adidas Nenhum

Uniformes Brancos
Ano Material Esportivo Patrocínio
2011 Olympikus Banco BMG e SKY
2010 Olympikus Banco BMG e SKY
2010 Olympikus Banco BMG
2009 Olympikus Nenhum
2009 Nike Cia. do Terno
2009 Nike Flabasquete
2009 Nike Nenhum
2009 Nike Petrobras
2008 ??? Petrobras
2008 Nike Petrobras
2006 Nike Cartão Petrobras e Petrobras
2006 Nike Lubrax e Petrobras
2004 Nike Lubrax e Petrobras

Camisas Flabasquete
Edição Cor Mangas
01 Preta Sim
02 Vermelha Sim
03 Rubro-Negra Não
04 Preta Sim
05

Unifomes de natação
Agasalhos
Período Material Esportivo Patrocínio
Década de 70 Nenhum Nenhum

Unifomes de Futsal
Cor Material Esportivo Patrocínio
1993 Umbro Lubrax e Petrobras

Unifomes de Judô
Kimono Branco
Cor Material Esportivo Patrocínio
Branco Atama Nenhum

Kimono Azul
Cor Material Esportivo Patrocínio
Azul Atama Nenhum

Unifomes de Vôlei
Cor Material Esportivo Patrocínio
Década de 80 Adidas Batéia
1985 Adidas Lubrax

Retirado de "http://www.flamengo.com.br/flapedia/Uniformes"

domingo, 4 de setembro de 2011

O estadual de 1921...


Mancuso comemora gol assinalado sobre o Vasco da Gama, em 1997

4 de setembro

1921

Diante do América, o Flamengo conquistou o bicampeonato Estadual, após vencer o jogo de desempate da final por 2 a 1, no estádio das Laranjeiras. Naquela época, o tempo regulamentar durava 80 minutos. E neste período o placar foi de 1 a 1, com Nonô marcando o tento rubro-negro.

Veio a prorrogação, dois tempos de 10 minutos, e Candiota matou a partida para o Flamengo, ao marcar o gol que daria o título aos rubro-negros, aos sete da primeira etapa.

Este foi o quarto título Estadual do Flamengo na história, o segundo bicampeonato, pois o clube já havia levantado o caneco em 1914/15. Vale lembrar também que foi a primeira vez na história da competição em que houve necessidade de uma partida desempate.

Confira a ficha técnica do jogo:
Flamengo 2x1 América
Final do Campeonato Carioca (Jogo de desempate)
Estádio: Laranjeiras
Juiz: Everardo Martins Tinoco
Time: Kuntz, Burgos e Telefone; Rodrigo, Sydney Pullen e Dino; Galvão Bueno, Candiota, Nonô, Junqueira e Orlando; Técnico: Telefone
Gols: Chico (3' do 2º tempo), para o América, Nonô (22' do 2º tempo) e Candiota (7' do 1º tempo da prorrogação), para o Flamengo

1940
Em confronto válido pelo Rio-São Paulo de 1940, o Flamengo deu uma sonora goleada na Portuguesa, de São Paulo. No Pacaembu, o time rubro-negro fez 9 a 1, com direito a seis gols de Leônidas da Silva. CAstillo, duas vezes e Jarbas completaram o placar para o Fla.

Vale lembrar que esta é a maior goleada registrada na história do Torneio Rio-São Paulo. Outra boa lembrança é que o Flamengo foi campeão da competição, junto com o Fluminense.

Veja a ficha técnica:
Flamengo 9x1 Portuguesa
7ª rodada do Torneio Rio-São Paulo
Estádio: Pacaembu
Juiz: Mário Vianna
Time: Yustrich, Domingos da Guia e Osvaldo; Pichim, Volante e Artigas (Ferreira); Valido, Zizinho (Caxambu), Leônidas, Castillo e Armandinho (Jarbas); Técnico: Flávio Costa
Gols: Leônidas (8', 38' e 41' do 1º tempo, 4', 7' e 41' do 2º tempo), Castillo (11' do 1º tempo e 42' do 2º tempo) e Jarbas (11' do 2º tempo), para o Flamengo, e Farah, de pênalti (32' do 2º tempo), para a Portuguesa

Aniversariante:
Mancuso
Nome: Alejandro Victor Mancuso
Data de Nascimento: 4 de setembro de 1968
Local: Ciudadela (Argentina)
Posição: Volante
Período no Flamengo: 1996/1997
Jogos: 66
Gols: 5
Títulos: Campeonato Carioca, Taça Guanabara, Taça Rio e Copa Ouro Sul-Americana, todos em 1996
Curiosidade: Disputou a Copa do Mundo de 1994, pela seleção argentina

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/conteudo/detalhe/457

Biografia

Alejandro Victor Mancuso, conhecido no Brasil apenas como Mancuso, é um ex-jogador argentino, que jogou no meio-de-campo do Palmeiras, Flamengo durante a década de 90 e posteriormente no pernambucano Santa Cruz. O volante, que começou sua carreira profissional no Ferro Carril Oeste, passou também por Vélez Sarsfield, Boca Juniors e Independiente. Ele também defendeu o Badajoz, da Espanha.

Mancuso vestiu a camisa número cinco do Flamengo. Na Gávea, fez sucesso pela sua incansável raça e o tradicional espírito argentino na cabeça-de-área, herdando inclusive o apelido de Rondinelli, chamado de Deus da Raça. O jogador atuou no Rubro-Negro nos anos de 1996 e 1997. Fez mais de 60 jogos e anotou cinco gols.

Jogando com a camisa da Seleção Argentina, Mancuso entrou em campo em 10 partidas e, acima disto, integrou o combinado dirigido por Alfio Basile, que disputou a Copa do Mundo de 1994. Mancuso encerrou sua carreira jogando no Bella Vista, do Uruguai, no ano de 2000, logo depois da sua segunda passagem pelo Santa. Ultimamente vinha trabalhando como empresário de jogadores de futebol, além de integrar a Seleção Argentina de Showbol.

Sua estreita relação de amizade com o ídolo maior Argentino e atual treinador da seleção nacional Diego Maradona, valeu um convite para o cargo de auxiliar técnico até a Copa do Mundo de 2010.

Em recente entrevista ao Globo Esporte, Mancuso revelou ainda possuir bastante ligação com Flamengo demonstrando acompanhar os jogos do clube e surpreendeu afirmando que sonha em comandar o time da Gávea.

Dados
Nome Completo: Alejandro Victor Mancuso
Dia do Nascimento: 4 de Setembro de 1968
Nascimento: Ciudadela (Argentina)
Posição: Volante
Altura: 1,74 m
Peso: 64 kg

Número de Partidas pelo Fla: 66
Número de Gols: 5

1° jogo: 25/01/1996 (Flamengo 1 x 1 Palmeiras)

Histórico
Anos Time
1988-1989 Ferro Carril Oeste-ARG
1989-1993 Velez Sarsfield
1993-1995 Boca Juniors
1995 Palmeiras
1996-1997 Flamengo
1997-1998 Independiente
1998 Badajoz-ESP
1999-2000 Santa Cruz
2000 Bella Vista

Títulos
Flamengo
Campeonato Carioca: 1996
Taça Guanabara: 1996
Taça Rio: 1996
Copa Ouro Sul-Americana: 1996
Estatísticas
Ano Jogos Gols Marcados Assistências Cartão Amarelo Cartão Vermelho
1996 60 3 - - -
1997 6 2 - - -
Total 66 5 - -

Fonte: http://www.flamengo.com.br/flapedia/Mancuso

O paraibano que revolucionou o basquete brasileiro



Kanela batiza a quadra de vôlei do Flamengo, que precisa de reformas (Foto: Phelipe Caldas)

Togo Renan Soares foi o maior técnico da história do basquete brasileiro e fez história no Flamengo. No futebol, 'descobriu' Domingos da Guia
Por Phelipe Caldas
João Pessoa e Rio de Janeiro

Poucos sabem, mas foi um mesmo homem o responsável por “descobrir” Domingos da Guia e levá-lo para jogar na zaga e por revolucionar o basquete brasileiro, ao ponto de transformá-lo em bicampeão mundial e em dono de duas medalhas olímpicas de bronze. Este é Togo Renan Soares, que nasceu em João Pessoa 105 anos atrás e se radicou no Rio de Janeiro para fazer história também no Flamengo, onde conquistou um inédito decacampeonato estadual de basquete.

Kanela, como era popularmente conhecido, foi o técnico que, entre outras conquistas, comandou a seleção brasileira bicampeã mundial em 1959 e 1963 e conquistou as medalhas de bronze nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960; e nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 1964.

Ele nasceu em 22 de maio de 1906 e era sobrinho do ex-governador da Paraíba Camilo de Holanda. Morreu em 12 de dezembro de 1992, aos 86 anos de idade. Quinze anos depois de sua morte, em 2007, veio o reconhecimento mundial definitivo, ao ser o primeiro treinador brasileiro incluído no Hall da Fama do Basquete.

A história de Kanela no esporte brasileiro é mesmo curiosa. Apesar de ter feito história no basquete, ele foi também, ainda no início da carreira, jogador e treinador de pólo aquático pelo Botafogo e depois técnico de futebol em clubes como Bangu, Botafogo e Flamengo. Fez sucesso mesmo no basquete, mas ainda como técnico do Bangu em 1929 foi o responsável pela descoberta de um dos mais completos zagueiros do futebol mundial: Domingos da Guia (que antes de ser convencido por Kanela para jogar na zaga insistia em atuar pelo meio).

Apenas depois, já no final da década de 1940, é que começou a se dedicar exclusivamente ao basquete. Revolucionou o treinamento realizado até então no país, apostou nos contra-ataques e nos arremessos da “zona morta” (impensados à época) e se tornou um supercampeão.

Conquistou 12 títulos cariocas de basquete pela equipe rubro-negra, incluindo o decacampeonato estadual da modalidade entre 1951 e 1960. Pela seleção brasileira, foram mais de 20 anos de comando, com uma carreira para lá de vitoriosa. Além do bicampeonato mundial e das duas medalhas olímpicas, Kanela era o técnico brasileiro ainda em mais dois vice-campeonatos mundiais (1954 e 1970), em um 3º lugar mundial (1967) e ainda nas conquistas de uma medalha de prata (1963) e de duas medalhas de bronze (1951 e 1959) nos Jogos Pan-Americanos.

Para o roupeiro Antônio Ezequiel, o Mineiro, que até hoje trabalha no Flamengo e que na época de “moleque” viu o treinador na ativa no clube carioca, o sucesso de Togo Renan Soares nas quadras se refletia até mesmo na hora dos treinamentos.

- Quando Kanela chegava para dar seus treinos o ginásio ficava lotado com os guris que queriam ver sua atuação. Ele era daqueles técnicos estilo professor, que a toda hora parava o treinamento para explicar o jeito certo de fazer determinada jogada. Os mais jovens adoravam - relembra.

Kanela era um ídolo, mesmo numa época em que a seleção brasileira era composta por craques como Wlamir Marques, Rosa Branca, Amaury Pasos, entre outros.

- Todos o admiravam, porque ele respirava basquete e passava o dia todo no clube, se dedicando aos treinamentos - destaca Mineiro, ponderando que fora do Flamengo e da Seleção Brasileira ele adotava uma postura completamente diferente.

- Fora do Flamengo e da seleção, era uma pessoa extremamente reservada e pouco se sabia de sua vida pessoal – completa o roupeiro.

Se nos treinamentos Kanela era um estrategista, dentro de quadra ele se transformava. O técnico era conhecido pelo seu temperamento explosivo e pela forma agressiva como tratava os árbitros sempre que se julgava prejudicado. O livro “A Era Kanela”, por exemplo, que fala sobre sua carreira vitoriosa no esporte, relata vários incidentes em que ele brigou com juízes que ao seu ver estava prejudicando suas equipes.

História esquecida

Apesar de todas as conquistas no Flamengo, Togo Renan Soares não tem sua história preservada adequadamente no clube da Gávea. Atualmente, todos os troféus e menções ao time de basquete que fez história no Flamengo estão encaixotados e o ginásio de basquete do clube rubro-negro, recentemente reinaugurado, leva o nome de Hélio Maurício, um antigo cartola que presidiu o clube na década de 1970.

Curiosamente, o ginásio que Togo Renan Soares batiza é o de vôlei da sede do clube na Gávea, que precisa passar por reparos a começar pelos letreiros de bronze com o nome do treinador mais vencedor da história do rubro-negro carioca.

Mas segundo a assessoria de imprensa do clube carioca, esta realidade vai mudar a partir da construção do Museu do Flamengo, que está em curso e tem previsão de inauguração para o final do ano. Nele, uma ala especial deve contar a história do basquete flamenguista, em que Kanela foi seu maior símbolo.

Fonte: http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2011/09/conheca-historia-do-paraibano-que-revolucionou-o-basquete-brasileiro.html

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A melhor do mundo é do Flamengo


Fabiana Beltrame conquista ouro inédito no Mundial de Remo

Remadora do Flamengo vence o single skiff leve e se torna a primeira representante nacional a subir ao lugar mais alto do pódio na competição

Autor: Por Assessoria de Imprensa
Em 02/09/2011 às 09h10 - Atualizado em 02/09/2011 às 13h37

A remadora do Flamengo, Fabiana Beltrame, escreveu mais uma página dourada na história do esporte brasileiro. Na manhã desta sexta-feira (02.09), a catarinense de 29 anos deu um verdadeiro show e conquistou, em Bled, na Eslovênia, a primeira medalha de ouro do país em um Mundial de Remo. Beltrame foi soberana de ponta a ponta e, com o tempo de 7min44s58 e vantagem de quase dois barcos de diferença, venceu no single skiff leve (LW1x). A suíça Pamela Weisshaupt ficou com a prata (7min48s24), e a alemã Lena Mueller (7min50s44), com o bronze. Em junho, a rubro-negra já havia subido ao lugar mais alto do pódio na etapa de Hamburgo da Copa do Mundo.

- Saí determinada desde início e ninguém ia me tirar esse ouro. Não esperava que fosse chegar com essa diferença. Com muito treinamento, consegui o bom resultado. Cheguei morta, mas ficar no pódio com minha filha foi emocionante demais. Estou sentindo até agora. Era um sonho mesmo ganhar esse ouro. Estou muito feliz. Espero que seja o primeiro de muitos que o Brasil ganhará no futuro – disse a remadora, dedicando a medalha à filha Alicia, que hoje completa dois anos.

Com a filha Alicia no colo, a principal atleta do remo brasileiro aproveitou para retribuir o carinho que vem recebendo em sua trajetória.

- Esse título é para ela. Embora não tenha consciência, foi ela quem me deu força para que eu conseguisse chegar até aqui. Quero que quando ela cresça tenha orgulho de mim. Agradeço ao Flamengo, meu clube de coração, que está sempre me apoiando, e a todos que sempre me dão força. Quero agradecer também por todas as mensagens recebidas, li absolutamente todas, obrigada pelo carinho e força de todos – completou a remadora brasileira.

A presidente Patricia Amorim, que também acumula a vice-presidência de remo, não poupou elogios à remadora.

"Hoje é um dia histórico para o remo brasileiro e rubro-negro. A Fabiana realmente é especial e nos enche de orgulho pela sua garra e determinação. A conquista foi fantástica, indiscutível e emocionante. Ela é a cara do Flamengo. Parabéns pela sua dedicação. Temos a melhor no maior do mundo".

Na semifinal, disputada na quinta-feira (01.09), a atleta catarinense se poupou e avançou à disputa por medalhas com o segundo melhor tempo (7min56s57), atrás apenas da americana Ursula Grobler, que cravou 7min50s44. Nesta sexta, a brasileira disputou a final com força máxima, enquanto Grobler ficou fora do pódio.

"Na quinta usei uma tática de não forçar muito na semifinal. Só me classifiquei mesmo com o tempo necessário para nesta sexta poder dar uma boa largada", revelou.

Fonte: http://www.flamengo.com.br/site/noticia/detalhe/13697