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terça-feira, 13 de outubro de 2015

O futuro começa aqui!

Flamengo conquista título inédito na Gávea

Equipe sub-16 vence o Fluminense e garante o Torneio Guilherme Embry



Equipe conquistou título inédito
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe conquistou título inédito
 
Os rubro-negros do time de futebol sub-16 conquistaram mais um título das divisões de base: o Torneio Guilherme Embry, que está em sua 5ª edição. O Flamengo garantiu a conquista antecipada após vitória sobre o Fluminense por 2 a 1, na manhã desta terça-feira (13.10), na Gávea. Alem da primeira colocação, o Flamengo ficou também com a artilharia da competição graças aos nove gols de Fabrício Ferreira. Fabão e Markinhos marcaram os gols da vitória.

Após turno e returno, o Flamengo foi campeão da segunda fase e chegou ao triangular final junto com Fluminense, campeão do da primeira, e Botafogo, equipe com mais pontos após os vencedores dos turnos. Com três vitórias nos três primeiros jogos, o Rubro-Negro não poderia mais ser ultrapassado e levantou o título com uma rodada de antecedência.

A missão de comandar esse grupo ficou a cargo de Marcio Torres, auxiliar do técnico Gilmar Popoca no sub-17. Marcinho, como é conhecido, já conquistou Copa São Paulo e foi tricampeão do Torneio OPG, mas nunca havia conquistado títulos como treinador. O titulo não foi inédito apenas para o Flamengo, mas também para o técnico, que assumiu a responsabilidade de trazer o troféu para a Gávea.

"Esse ano efetivamente me deram a missão de trazer esse título para o clube. Era um sonho da diretoria a conquista do Torneio Guilherme Embry, que homenageia um dos maiores torcedores do Flamengo. O (Carlos) Noval me falou: 'Olha, eu quero o título'. E nós trouxemos", contou Marcinho, emocionado, sobre o pedido do diretor da base.

"O título é do grupo, que é excelente. É do Gilmar (Popoca), que nos ajudou muito... É de toda comissão técnica, desde as outras categorias, que sempre estiveram presentes, até os estagiários, que sempre estiveram junto conosco, seja com o trabalho ou com a torcida. É da direção, que nos deu suporte e acreditou no trabalho. É dos jogadores, que jogaram juntos, sem vaidade, sem orgulho. Correram um pelo outro", finalizou Marcio.

Rubro-negro nato e benemérito do Mais Querido, Guilherme Embry assiste a todos os jogos do Flamengo, sejam eles na Gávea ou quando os atletas das categorias de base atuam como visitantes. E não foi diferente no torneio que recebe seu nome. Desde a primeira partida, Guilherme estava na beira do campo. Na final, pode assistir de perto a conquista do título inédito.

"É uma honra para mim ver esse título dentro da Gávea. Sou benemérito do Flamengo e estou realmente muito feliz em ver o Mais Querido conquistar este torneio. A comissão técnica é do mais alto gabarito, os jogadores são extraordinários. Estou sem palavras. Agradeço muito o trabalho que vem sendo realizado pelo (Carlos) Noval na base. A atual gestão do Flamengo está fazendo um trabalho extraordinário", declarou o homenageado.
 

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Começo Avassalador

Depois de cinco rodadas no returno do campeonato brasileiro, o Flamengo, finalmente, retoma ao seu rumo de vitórias. E da melhor forma possível. 100 % de aproveitamento, com uma campanha impecável: 11 gols marcados e apenas 2 gols sofridos, com informãções mais detalhadas, no link: http://sportv.globo.com/site/programas/ta-na-area/noticia/2015/09/defesa-do-flamengo-melhora-e-samir-revela-trabalho-especifico-de-oswaldo.html#equipe-flamengo.
Some-se a isso, o bom futebol apresentado. Longe de ser brilhante, mas com evolução sistemática, em todos os setores da equipe. Das 5 vitórias, três foram por mais de um gol de diferença, nos últimos 3 jogos. Algo que não tinha acontecido. A defesa que era uma das piores da competição parece ter se acertado. O meio-de-campo, idem. Mais criativo, sob a batuta de Alan Patrick. O ataque vêm mantendo o ritmo, desde o final do turno. A grata surpresa, fica por conta de Kayke. Prata-da-casa, o talentoso atacante vem suprindo com gols e assistências, os companheiros de time. Além dele, outros atletas formados no clube, atravessam bom momento, comprovando a capacidade de honrar o manto sagrado, como no caso de Paulo Victor, Samir, Luiz Antonio e a grata revelação, o lateral Jorge. A base, aliás vem sendo bem aproveitada pelo técnico consagrado, Oswaldo de Oliveira. As matérias divulgadas no site oficial do clube e do Globoesporte embasam tal afirmação:
 
Resta saber se a boa sequência será mantida. Que a mística rubro-negra prevaleça. O futebol brasileiro agradece!
 
Avante Flamengo. Vencer, Vencer, Vencer!
 

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

O primeiro estádio que recebeu o Fla em Natal

Do JL às Dunas: conheça o primeiro estádio que recebeu o Fla em Natal

A tabelinha entre Flamengo e Rio Grande do Norte dá samba. Prova maior disso é que o mossoerense Dequinha, meio-campo do Fla entre 1950 e 1960, é cantado no verso "O mais querido tem Rubens, Dequinha e Pavão", do "Samba Rubro-Negro", assinado por Wilson Batista. No estado, são 24 jogos, 15 vitórias, sete empates e apenas duas derrotas. A história flamenguista em terras potiguares tem início no dia 15 de julho de 1947, no Estádio Juvenal Lamartine, no bairro do Tirol, em Natal. Os cariocas foram convidados para um amistoso que comemorava os 32 anos do América-RN, mas o presente foi de grego: vitória por 6 a 2.
Nesta quarta-feira, o Flamengo faz seu 25º jogo no Rio Grande do Norte, na moderníssima Arena das Dunas. O Avaí é o adversário, e a bola rola às 21h, em duelo válido pela 22ª rodada do Brasileirão 2015. O Juvenal Lamartine, conhecido como JL, está sucateado e não recebe partidas de grande porte há muito tempo. Foi fundado em 12 de outubro de 1928. Era a principal praça esportiva de Natal até a construção do Castelão (em 1972), posteriormente chamado de Machadão. Acabou demolido e em seu lugar ergueram a Arena das Dunas.

MONTAGEM - Estadio Juvenal Lamartine Natal (Foto: Fred Gomes)O Santa Cruz de Natal, time da Segunda Divisão local, treinava no JL durante a reportagem (Foto: Fred Gomes)

Atualmente, há um embate jurídico entre o Governo do Rio Grande do Norte e a Federação Norte-rio-grandense de Futebol. Uma notificação extrajudicial, publicada no dia 10 do mês anterior, determina um prazo de 30 dias para a desocupação do JL. A justificativa para o documento é a aplicação de um projeto de restauração e requalificação do imóvel, transformando-o em uma praça parque. Mesmo apoiando a ideia da reestruturação do estádio, a FNF exige um encontro com o governador Robinson Faria para apresentar outras alternativas para o local. 
De acordo com o "A República", principal jornal local da época, Sylvio Pirillo protagonizou a goleada por 6 a 2 com cinco gols, e Tião completou a conta. Outras fontes, porém, sustentam que Pirillo fez apenas um e que Perácio (três) e Tião (dois) anotaram os outros. O JL ficou lotado para receber o Flamengo.
- O Flamengo já era muito popular aqui por causa da rádios. Já era uma atração em todo o Brasil. O noticiário esportivo carioca era muito presente aqui. Os jornais noticiavam o futebol do Rio em peso, e o Flamengo já era uma febre. Nesse América x Flamengo de 1947, foram mais de nove mil pessoas. Muita gente - conta o pesquisador Marcos Trindade, cuja formação é de contador, mas que atuou nos extintos jornal "Diário de Natal" e na "Rádio Poti", sempre tendo o esporte como sua base.
O Rubro-Negro voltou ao Juvenal Lamartine outras cinco vezes. A mais marcante delas deu-se em 9 de fevereiro de 1962. O JL recebeu um dos 20 jogos da curta passagem de Garrincha pelo Flamengo, e o público presente testemunhou um dos quatro gols do Anjo das Pernas Tortas como flamenguista. Foi o primeiro da virada por 2 a 1 sobre o ABC. Dionísio fez o outro.

Jogos do Flamengo no JL:

15/07/1947 - América-RN 2x6 Flamengo
07/05/1952 - Santa Cruz-RN 1x3 Flamengo
09/02/1969 - ABC 1x2 Flamengo
11/02/1969 - América 0x3 Flamengo
18/12/1970 - ABC 0x4 Flamengo
28/10/1971 - América-RN 1x1 Flamengo


segunda-feira, 22 de junho de 2015

O melhor treinador de todos os tempos

Nação Rubro-Negra dá adeus a Carlinhos 'Violino'

Um dos maiores nomes da história do futebol do Flamengo morre nesta segunda-feira (22.06); ex-atleta e treinador em duas conquistas nacionais, ídolo faleceu aos 77 anos de idade



Ídolo se emociona em homenagem
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ídolo se emociona em homenagem
 
Nesta segunda-feira (22.06), a torcida do Flamengo deu adeus a um de seus maiores ídolos. Vítima de insuficiência cardíaca, Luiz Carlos Nunes da Silva, o Carlinhos Violino, morreu aos 77 anos. Um dos grandes craques e treinadores do clube, Violino recebeu o apelido pela elegância e precisão em campo, quando jogava como volante, mas a alcunha também poderia se referir à música que conduzia os times que comandou como técnico. O velório do ídolo será nesta terça-feira (23.06) na sede social do Flamengo, das 10h às 16h, no salão nobre. Em seguida, o Memorial do Carmo, no Caju, recebe familiares e amigos para a cremação, às 18h.
Defendendo o Manto Sagrado dentro das quatro linhas, de 1958 a 1969, participou das conquistas de dois campeonatos estaduais e do Torneio Rio-São Paulo de 1961. Defensor como poucos, foi um dos únicos a ganhar o Prêmio Belfort Duarte, por nunca ter sido expulso de campo, e é apontado até hoje como um dos maiores da posição no futebol brasileiro. Carlinhos, que recebera as chuteiras de Biguá quando garoto, na despedida do jogador em 1954, repetiu o gesto em sua aposentadoria como atleta, passando seu instrumento de trabalho para um garoto promissor da Gávea - Arthur Antunes Coimbra, o Zico. Aquele não seria o final de Violino, e sim um novo começo, como treinador.

Treinador multicampeão
Carlinhos chamava a sede social da Gávea carinhosamente de "segunda casa". Mesmo após pendurar as chuteiras, o jogador nunca perdeu vínculo com seu clube de coração. Tendo trabalhado no Flamengo por muitos anos, Violino recebeu sua primeira oportunidade como treinador do time profissional de futebol ao substituir Paulo César Carpegiani, no ano de 1983. Naquele ano, Carlinhos fez parte da conquista do tricampeonato brasileiro, já que assumiu o time como interino na campanha que teria como comandante o então treinador Carlos Alberto Torres. 

Violino chegou a treinar outros clubes, mas sua paixão pelo Flamengo resultaria em sete passagens pela Gávea. Pela habilidade de contornar crises, ficou conhecido internamente como um "bombeiro" do clube. Em muito pouco tempo, saiu da condição de 'sempre interino', passando a ser extremamente respeitado como treinador e conquistando de vez a Nação Rubro-Negra, com seu carisma, serenidade e estrela. Depois de levar o Flamengo ao tetracampeonato brasileiro, em 1987, e ser bicampeão da Taça Guanabara (1988-1989), o ex-jogador assumiu o Mais Querido novamente em 1991, para disputar o Campeonato Carioca (em que foi campeão) e a Supercopa dos Campeões, com um time considerado mediano. No ano seguinte, comandou o time que surpreendeu a todos ao chegar na fase final do Campeonato Brasileiro de 1992 e se sagrar pentacampeão após dois jogos históricos contra o rival Botafogo.

Depois desta marcante passagem, ainda viriam outras três, com mais alguns títulos para o currículo do inesquecível Violino: os campeonatos cariocas de 1999 e 2000 e a Copa Mercosul de 1999. Seus números impressionantes à frente do Rubro-Negro levaram muitos dos 40 milhões de apaixonados pelo Flamengo a colocarem Carlinhos como o melhor técnico da história do clube.

No dia 12 de fevereiro de 2011, o ídolo foi eternizado na sede que tanto amava com a inauguração da "Praça Carlinhos", que também ganhou seu nome na Gávea.
 

sábado, 30 de maio de 2015

Honrando o manto sagrado

Se o chocolate no primeiro jogo já havia causado um impacto grande, a exibição de gala do Flamengo neste sábado, no segundo jogo das finais do NBB 7, então, nem se fala. Mesmo numa temporada sem muito tempo para treinar, com altos e baixos e cheio de percalços, o time carioca mostrou a força de sua camisa e passou por cima dos adversários na hora da decisão. Sob os olhares do técnico da seleção brasileira, Rubén Magnano, e de mais de sete mil torcedores que lotaram o ginásio Municipal Neuza Galetti, os visitantes dominaram os donos da casa. Superiores do início ao fim, o Flamengo não deu a menor chance para Bauru, que novamente contou com Alex apagadíssimo no ataque - o ala anotou quatro pontos, pegou oito rebotes e deu duas assistências. Com a vitória por 77 a 67 (40 a 25), o Rubro-Negro fechou o confronto decisivo da temporada 2014/2015 do NBB em 2 a 0 e garantiu com sobras o tricampeonato. O Flamengo  chega ao seu quarto título em sete edições do NBB e supera Brasília, que tem três conquistas.
- É muito difícil se manter no topo. Estamos em um grande clube e isso nos motiva muito a continuar trabalhado. Só quem estava lá dentro sabe o quanto foi difícil essa temporada. A gente jogou mal em alguns jogos, mas sabíamos do nosso potencial e entramos com tudo nos playoffs. E no mata-mata jogamos um basquete digno de campeão. Isso é um time e isso é Flamengo - disse o capitão Marcelinho, único atleta a participar dos quatro títulos do time carioca no NBB.
Bauru x Flamengo, Laprovittola (Foto: João e Luiz Pires/LNB)MVP das finais, Laprovittola deu muito trabalho para o armador Ricardo Fischer (Foto: João e Luiz Pires/LNB)
 
Com 19 pontos, sete rebotes e quatro assistências, o armador Nico Laprovittola foi eleito o MVP das finais e recebeu o troféu das mãos do presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Cássio Roque. O cestinha do jogo foi o americano Robert Day (Bauru), com 23 pontos. Ele foi o responsável pelo esboço de reação dos paulistas no período final, quando acertou quatro bolas de três pontos. Mas acabou eliminado com a quinta falta a pouco menos de cinco minutos para o fim da partida e o time paulista não teve forças para seguir pontuando.
Olivinha (17 pontos e oito rebotes) e Benite (15 pontos e seis rebotes) também se destacaram pelo lado carioca. Ricardo Fischer (14 pontos e cinco rebotes) e Larry Taylor (11 pontos, sete rebotes e seis assistências) responderam à altura pelo Bauru.
- Essa temporada não foi como a gente esperava na fase de classificação. A equipe foi montada para conseguir a primeira colocação, mas não conseguiu. Durante os playoffs, conversamos, crescemos e fizemos 3 a 0 em Limeira. Ganhamos muita confiança e, agora, dois jogos contra Bauru com total controle. A equipe se preparou muito bem para esses dois jogos e conquistamos o campeonato - disse Olivinha, um dos destaques da final.
A decisão

Era o Bauru quem precisava desesperadamente da vitória, mas foi o Flamengo que entrou faminto disposto a liquidar logo a partida. Como no jogo 1, o time carioca conseguiu um incrível aproveitamento acima dos 60% nos arremessos de quadra e abriu 14 pontos no primeiro quarto. Guerrinha parou o jogo duas vezes, trocou três de uma só vez, mas nada adiantou. Bauru continuou "amassando o aro". Com o lotado Ginásio Neuza Galetti calado, os rubro-negros venceram o primeiro quarto por 25 a 11. A vantagem não era apenas numérica. Mas também moral. Era visível o abatimento e o desânimo dos jogadores do time paulista após cada erro. Parecia que o filme da primeira partida retornava com força na cabeça de cada um.
Com Alex apagado e uma defesa fácil de ser vazada, o time paulista estava entregue e não respondia aos pedidos do técnico Guerrinha. Sem necessidade, o Flamengo passou a forçar bolas de três. Mas o Bauru não aproveitou o único momento de descontrole dos cariocas. Uma bola de três de Laprovittola no estouro do cronômetro levou os visitantes para o vestiário vencendo por 15 pontos (40 a 25).
Flamengo NBB 7 Campeão (Foto: Marcello Pires)Jogadores do Fla comemoram o tetracampeonato (Foto: Marcello Pires)


As duas equipes voltaram do intervalo cometendo muitos erros e passaram os dois primeiros  minutos sem pontuar. Hettsheimeir tirou o zero do placar no segundo tempo com um lance livre convertido, mas com uma bola de três de Marcelinho no ataque seguinte, o Flamengo abriu 17 pontos de frente. Guerrinha fazia o possível, mas seus jogadores erraram demais. Já Marcelinho não estava nem aí e acertou duas bolas de três seguidas. Mesmo as três faltas de Laprovittola, que o deixavam no banco, os visitantes não tiraram o pé do acelerador e terminaram o terceiro período com 23 pontos de vantagem (62 a 39).
Como na primeira partida da série, o desânimo tomou conta do time paulista. Mesmo com o jogo nas mãos e o título praticamente assegurado, o Flamengo voltou para o quarto período com a mesma intensidade e aumentou a vantagem, que chegou a 26. Mas Bauru era valente e com uma corrida de 19 a 8 diminuiu o prejuízo para apenas 12 pontos, após quatro bolas de três de Robert Day. Mas o americano cometeu sua quinta falta na sequência e saiu de quadra. As bolas de fora pararam de cair, e, sob a conduta refinada de Laprovittola, o Flamengo dosou os minutos finais para levar mais uma. A luta valeu, mas era tarde para tirar o tricampeonato do Flamengo. 

BAURU:
Ricardo Fischer (14), Alex (7), Robert Day (23), Hettsheimeir (10) e Murilo (2). Técnico: Guerrinha. Entraram: Larry Taylor (11), Mathias (0) e Gui Deodato (0)
FLAMENGO: Laprovittola (19), Marquinhos (6), Benite (15), Olivinha (17) e Meyinsse (8). Técnico: José Neto. Entraram: Gegê (0), Cristiano Felício (3), Marcelinho (8) e Herrmann (1)
vídeos do título

Enterrada de Meyinsse

Marcelinho ergue a taça!


 

A tradição de Herrmann




Fonte: http://globoesporte.globo.com/basquete/nbb/noticia/2015/05/flamengo-bate-o-bauru-conquista-o-tri-e-chega-ao-seu-quarto-titulo-do-nbb.html

Já virou rotina

Com bela vitória fora de casa, Flamengo é tetracampeão do NBB

Rubro-Negro supera Bauru por 2 a 0 na série melhor de três e levanta o troféu em Marília-SP; Orgulho da Nação se torna o maior campeão da história do torneio

 
Fonte da foto: (Fotojump/LNB)
 
Fazer história parece ser o objetivo do time de basquete do Flamengo. Na manhã deste sábado (30.05), os "campeões de tudo" na última temporada ganharam o tetracampeonato do Novo Basquete Brasil (NBB), vencendo o Bauru fora de casa por 77 a 67, tornando o Rubro-Negro o maior campeão da história do torneio, que chegou à sétima edição em 2014/2015. O armador da Seleção Argentina Nicolás Laprovittola, cestinha do Flamengo (19 pontos), foi eleito o MVP das finais.

O time rubro-negro foi amplamente superior nos três primeiros quartos, perdendo para o Bauru na última parcial. Mas a reação adversária foi tarde e a taça ficou com o Flamengo. Vitor Benite comentou a temporada e a partida. "Este ano não foi nosso melhor das últimas temporadas, não começamos muito regulares, mas o time mostrou maturidade de campeão vencendo quando tinha que vencer. Fizemos duas partidas inconstestáveis sobre o melhor time do Brasil na temporada (Bauru). Tentaram assustar a gente (no último quarto), mas construímos nosso resultado no jogo todo. Foram três quartos de forma muito superior que fizeram nossa vitória", analisou o ala-armador rubro-negro.

O treinador José Neto também falou ao fim da partida, emocionado. "É dificil falar agora. Só quem vê o dia a dia sabe o que passamos, os jogadores, o grupo de trabalho, nossa família. Este título é para os jogadores. A festa é deles. São os melhores e acreditam no nosso trabalho. O grupo que temos é fantástico e está acima de qualquer coisa. Todos se respeitam aqui", disse o técnico, que dedicou o título aos seus filhos.

O jogo
 
Os primeiros pontos do jogo vieram com o bauruense Robert Day acertando de três, mas Olivinha logo respondeu no contragolpe, devolvendo o arremesso de longa distância. Enquanto Nico e Olivinha tinham grande atuação e as bolas do Flamengo caiam, a bola do Bauru cismava em não passar pela cesta e a equipe rubro-negra vencia por 13 a 5 na metade do primeiro quarto. A diferença chegou a 13 com mais uma bola de três de Laprovittola (20-7), faltando três minutos para o fim. O time jogava com muita raça e vontade em quadra, o que ficava ainda mais evidente nas comemorações a cada ponto convertido. A superioridade do Flamengo ficou clara no placar, ao final do primeiro período: o time vencia por 14 pontos de diferença (25-11).

No segundo quarto, o Bauru reagiu em quadra e ficou à frente na parcial, mesmo que por poucos pontos, mas desta forma o Flamengo mantinha a vantagem que conseguiu acumular no primeiro período. No último minuto antes do intervalo, Benite acertou de três e os comandados de José Neto voltaram a ficar com 13 pontos de sobra no marcador (37-24). Nico seguiu o mesmo caminho e calibrou a mão para acertar mais uma de longe e o período fechou em 40 a 25 para o Flamengo.

No inicio do terceiro quarto, o Rubro-Negro vencia por 18 pontos de diferença e a vitória fora de casa já ia se desenhando. Olivinha fez de três, faltando quatro minutos para o fim do período, para decretar a maior vantagem até então no jogo: 21 pontos. A diferença logo passaria a 26, depois de Marcelinho acertar uma de três e uma de dois - de longe -, seguidamente, fazendo o treinador bauruense Guerrinha pedir tempo. O Flamengo foi para o último quarto vencendo por 62 a 39.

Com os derradeiros dez minutos pela frente, o Rubro-Negro tinha uma enorme vantagem nas mãos, mas o Bauru não se entregou e emendou três arremessos seguidos de três faltando quatro minutos para o fim da partida (70-57). O adversário do interior paulista conseguiu diminuir para dez pontos de diferença, mas o Flamengo conseguia se manter à frente. A defesa rubro-negra se espalhava nos cantos da quadra para dificultar o jogo coletivo do Bauru e a reação do time bauruense foi tarde demais: na última posse de bola, o Orgulho da Nação vencia por 77 a 67 e colocava desta forma todos os dedos na taça - e Herrmann, mais uma vez, cortava a rede da cesta para levar para casa.

Parciais:
1º quarto: Flamengo 25 x 11 Bauru
2º quarto: Flamengo 15 x 14 Bauru
3º quarto: Flamengo 22 x 14 Bauru
4º quarto: Flamengo 15 x 28 Bauru

quarta-feira, 11 de março de 2015

Torcedor Ilustre - Jackson do Pandeiro


jackson
Jackson do Pandeiro e o escudo do Flamengo em seu violão (foto de capa do LP “O melhor de Jackson do Pandeiro” – Polygram)
*Texto enviado pelo Érico Sátiro, de João Pessoa – PB

“Esse jogo não é 7×1…”. Os versos gravados há mais de 60 anos por Jackson do Pandeiro em “1×1” (Edgar Ferreira) não foram bem assim, mas, se o paraibano de Alagoa Grande, falecido em 1982, presenciasse a catástrofe brasileira na Copa do Mundo de 2014 diante da Alemanha, certamente gravaria uma canção sobre o assunto. Apaixonado por futebol, Jackson cantou a seleção brasileira, o Flamengo e o futebol em geral. Como abusava do humor em suas canções, o 7×1 sofrido pelo Brasil provavelmente não passaria batido.

Música e futebol, duas grandes paixões do povo brasileiro, há muito que se entrelaçam, fortalecendo-se entre si. A cada ano surgem diferentes músicos com novas composições ou regravações sobre o esporte mais popular do Brasil. Por outro lado, no meio do futebol, diversos atletas se aventuraram na arte de cantar. Podemos citar, por exemplo, os ex-craques Pelé, que gravou com Elis Regina; Zico, que cantou ao lado de Fagner; Júnior, que tornou famosa a canção “Povo feliz”, popularmente conhecida como “Voa, Canarinho”, e até mesmo o ex-centroavante Nunes. Mais comum , como já dito, é o inverso, ou seja, o futebol ser tema de músicas interpretadas por cantores profissionais. Chico Buarque, Jorge Ben, Moraes Moreira, Wilson Simonal e Tim Maia são só alguns dos inúmeros artistas que cantaram o esporte em seus discos. Na música nordestina, Jackson do Pandeiro pode ser considerado o maior exemplo, apesar de só ter praticamente uma canção sobre futebol amplamente conhecida, a já citada “1×1”.
José Gomes Filho, nascido em 31/08/1919, só foi gravar suas primeiras músicas em 1953, já conhecido como Jackson do Pandeiro. “Forró em Limoeiro” (Edgar Ferreira), e, principalmente, “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti), estouraram nas rádios e alavancaram a carreira do paraibano, que seguiu lançando discos até 1981, ano anterior ao do seu falecimento, ocorrido em 10/07/1982.

Gravou forrós, xotes, marchas, frevos, sambas, batuques etc. Como ele próprio dizia, “se o ritmo fosse brasileiro, estava dentro”. Por tal motivo, e pela forma de divisão vocal que efetuava nas suas interpretações, ganhou a alcunha de “O Rei do Ritmo”. Gravou mais de 430 músicas em sua carreira, compondo cerca de 160 delas. A maioria das letras tinha como característica o bom humor, falando sobre causos, brigas e confusões, embora também tenha cantado diversas outras temáticas, como o futebol. Flamenguista, torcedor também do Treze de Campina Grande (cidade onde passou sua adolescência e juventude) e grande fã de Zico, sobre o esporte bretão Jackson gravou exatamente 10 músicas, citando-o ainda em outras gravações, como “Samba do Ziriguidum” (Jadir de Castro/Luiz Bittencourt), sem que fosse, entretanto, o assunto central. Apesar de haver na literatura brasileira alguns livros sobre o futebol na música nacional, a maioria cita Jackson do Pandeiro apenas por “1×1” ou “Frevo do bi” (Braz Marques/Diógenes Bezerra), omitindo as demais canções que o Rei do Ritmo gravou sobre o tema, até porque grande parte de seus trabalhos foi gravado em discos de 78 rpm e se tornou raridade, sendo de conhecimento apenas de colecionadores e pesquisadores. Para preencher essa lacuna, seguem abaixo as 10 canções que Jackson do Pandeiro lançou sobre futebol:
“1×1” (Edgar Ferreira, 1954) – “Esse jogo não é 1×1, se o meu clube perder é zumzumzum…”. A mais conhecida gravação de Jackson sobre o futebol “servia para todas as torcidas”, segundo ele. A idéia inicial era fazer para Pernambuco, usando as cores dos 3 principais clubes capibaribes: Santa Cruz, Náutico e Sport. Ao falar em “encarnado, preto e branco”, “encarnado e preto” e “encarnado e branco”, no entanto, a letra abrangeu milhares de times que se utilizam dessas cores em seus uniformes e acabou servindo para todo o Brasil. Gravada em 1953, em Recife, e lançada em 1954, a música é de autoria do compositor pernambucano Edgar Ferreira (1922-1995), que foi um dos principais parceiros de Jackson no início de sua carreira, quando gravou sucessos como “Forró em Limoeiro”, “Cremilda”, “Ele disse” e “Vou gargalhar”. A canção foi gravada posteriormente por nomes como Zé Ramalho, Genival Lacerda, Quinteto Violado, Fuba de Taperoá, Carmélia Alves, Trio Nordestino e até mesmo pelo grupo de pop/rock Os Paralamas do Sucesso.

“4×1” (Damião Florêncio e José Gomes, 1957) – “4×1” marcou um dos poucos duetos vocais entre Jackson do Pandeiro e Almira Castilho (1924-2011), sua grande parceira musical e também esposa, com quem conviveu desde o começo de seu sucesso profissional, em 1953, até a separação do casal, no final dos anos 60.
Apesar de constar na autoria o nome de José Gomes, a composição é de Damião Florêncio e da própria Almira Castilho, já que José Gomes nada mais era que o pseudônimo usado por Almira em algumas composições, em razão da incompatibilidade entre editoras musicais. Embora não cite nomes de clubes ou jogadores, a letra traz um “embate” entre a dupla de cantores na forma de uma partida de futebol. Foi lançada em 78rpm e no lp de 10 polegadas “Jackson e Almira – Os donos do ritmo”, de 1957.


“Frevo do bi” (Braz Marques/Diógenes Bezerra, 1962) – a mais divulgada gravação de Jackson do Pandeiro sobre a seleção brasileira saiu em 1962, em um 78rpm, pouco antes da conquista do bicampeonato mundial no Chile. Na letra, os autores imaginam um “baile de bola” conduzido por Didi, Garrincha e Pelé. Gravada como um frevo épico, a canção também ganhou uma versão de Tom Zé e Gereba, lançada no álbum “Cantando com a plateia”, de 1990.
“Scratch de ouro” (Maruim/Oscar Moss, 1963) – Interpretada em forma de samba, a música festeja o bi mundial da seleção brasileira, nominando toda a equipe titular do escrete de ouro: Gilmar, Mauro, Djalma Santos, Zito, Zózimo, Nilton Santos, Zagallo, Didi, Vavá, Pelé e Garrincha. Apesar de a relação contar com 12 atletas, o fato pode ser explicado: Pelé deixou a Copa na segunda partida da seleção brasileira, após contusão, sendo substituído brilhantemente pelo artilheiro Amarildo. Os compositores, então, acharam por bem incluir os dois craques na letra.
“Olé do Flamengo” (Jackson do Pandeiro/Braz Marques, 1964) – como o próprio título já transparece, a canção enaltece a paixão pelo Clube de Regatas do Flamengo, time de coração de Jackson do Pandeiro: “Eu vou, eu vou amanhã, ver Flamengo jogar lá no Maracanã…eu não perco nenhum jogo, seja de noite ou de dia”. Incluída no LP “Coisas nossas”, de 1964, a música fala do “olé” que a equipe rubro-negra dá em vários rivais locais, como Vasco, Botafogo e Fluminense, além da mais temida equipe brasileira da época: o “Santos de Pelé”.


“A taça era dela” (Waldemar Silva e Rubens Campos, 1967) – de forma irreverente, o samba critica a polêmica conquista da Copa do Mundo de 1966 pela seleção anfitriã, a Inglaterra, que na final venceu a Alemanha após o juiz ter validado um gol em que a bola não chegou a ultrapassar a linha da trave. Na letra, o compositor é direto: “a Inglaterra fez uma Copa do Mundo, pra ela, pra ela, o campeonato ainda não havia começado e a taça já era dela”. A faixa saiu no álbum “A Braza do Norte” (brasa com “z” mesmo), de 1967, o último lp que traz Almira Castilho na capa.
“Frevo do tri” (Braz Marques e Álvaro Castilho, 1971) – por muito tempo uma rara canção do repertório jacksoniano (somente em 2014 saiu em cd, em um box que garimpou preciosidades do Rei do Ritmo), o frevo “saúda os supercampeões”, celebrando a 3ª taça mundial conquistada pelo Brasil no futebol, dessa vez em território mexicano. Ao contrário das anteriores “Frevo do bi” e “Scratch de ouro”, a letra não cita nomes de jogadores, mostrando a emoção do torcedor, que “gritou, torceu, chorou e sofreu”. Assim como o “Frevo do bi”, é uma excelente canção sobre Copa do Mundo, bem diferente das que são lançadas na atualidade.


“O bom torcedor” (Braz Marques e Jackson do Pandeiro, 1971) – A letra retrata a paixão do brasileiro pelo futebol, “de norte a sul”. Nela, o autor fala sobre suas equipes prediletas em alguns estados, citando Flamengo, Corinthians, Atlético Mineiro e Santa Cruz, equipes de grande popularidade. Apesar de citar apenas clubes, a música traz na sua introdução a narração de um gol do Brasil anotado por Pelé, com pequeno trecho repetido no final da faixa. Foi lançada em 1971, no LP “O dono do forró”, disco que marcou a estréia do sanfoneiro Severo nas gravações com Jackson.
“O Rei Pelé” (José Gomes Filho/Sebastião Batista, 1974) – A homenagem que o Rei do Ritmo fez ao Atleta do Século XX veio no LP “Nossas Raízes”, de 1974, mesmo ano em que Pelé se despediu do Santos Futebol Clube. A 1ª faixa do lado B, “O Rei Pelé”, que narra as virtudes de Edson Arantes do Nascimento dentro de campo, pode ser considerada a principal música do forró em reverência ao jogador, que também foi tema de canções em outros ritmos da MPB. Em cd, saiu apenas na coletânea “Enciclopédia Musical Brasileira”, que traz Jackson ao lado do baiano Gordurinha.
“Bola de pé em pé” (Jackson do Pandeiro/Sebastião Batista, 1981) – lançada no último lp gravado por Jackson, 1 ano antes do seu falecimento, a música também homenageia o Flamengo. Quando fala em “Flamengo é tricampeão, acredite quem quiser”, a composição faz referência, de forma implícita, ao tricampeonato carioca conquistado pelo time em 1979. Nos anos seguintes, os versos poderiam ser utilizados novamente pelos torcedores em outras quatro conquistas de tricampeonato do rubro-negro: o brasileiro, em 1983, carioca, em 2001 e 2009, e da Copa do Brasil, em 2013.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Garotada boa de bola

Flamengo vence o Grêmio e conquista título inédito da Copa Brasil sub-15

Rubro-Negro carimba a vitoria aos 20 minutos do segundo tempo, com Joarley, que sai do banco para fazer golaço de cobertura: 1 a 0



O time sub-15 do Flamengo conquistou na manhã deste domingo seu primeiro título na Copa Brasil de Futebol Infantil, ao bater o Grêmio por 1 a 0 no estádio Domênico Paolo Metidieri, em Votorantim, na região metropolitana de Sorocaba, a 100km da capital paulista. Esta foi a 20ª edição do torneio. Já o Tricolor tentou seu terceiro título.

O jogo foi definido nos últimos minutos da etapa completar, após a entrada de Joarley, que viu o goleiro tricolor adiantado e marcou um gol de cobertura, aos 20 do segundo tempo – cada tempo na competição durou 30 minutos.


Equilibrado

O Flamengo iniciou a partida com mais toque de bola, avançando com velocidade a área tricolor. O Grêmio jogava mais recuado, aproveitando para avançar no contra-ataque. A primeira chance do Fla abrir o placar foi aos 7 minutos, com o craque do time, Vinícius. O atacante recebeu a bola pelo lado esquerdo, carregou sozinho até a área, mas, na hora de finalizar, acabou chutando a bola na trave. 

Com a pressão adversária, a equipe gaúcha reagiu. Em seguida, o camisa 10 do tricolor, Mateus Cardoso, carregou a bola pela direita, cruzou na área, o goleiro Vitor Hugo desviou e, no rebote, ficou perdida na área, até que a zaga do Fla chutasse para longe. 

Então, a partida passou a ficar disputada, com boas jogadas criadas para os dois lados: as equipes criaram excelentes jogadas. O Rubro-Negro teve chance de sair na frente no placar em Votorantim, com Marx Lenin. Já do lado tricolor, Mateus Cardoso ditava as principais jogadas da equipe, mas que terminavam nas mãos do arqueiro Victor Hugo, responsável por boas defesas no primeiro tempo da partida. 

Flamengo x Grêmio, final, Copa Brasil de Futebol Infantil, sub-15, Votorantim (Foto: André Reis / SECOM Votorantim)Gol saiu somente na segunda etapa (Foto: André Reis / SECOM Votorantim)


Pra resolver e levantar a taça 

As equipes voltaram para a etapa complementar sem alterações, mas o que não durou por muito tempo. A partida recomeçou fria e, por isso, os comandantes de cada equipe resolveram mexer nos times. Alterações, que surtiram efeito, pelo menos para o Flamengo. Aos 20 minutos, Joarley, que tinha acabado de entrar, recebeu a bola na entrada da área e, vendo que o goleiro Gabriel Grando estava adiantado, chutou de cobertura e, enfim, conseguiu balançar a rede no estádio de Votorantim.

A partida se encaminhava para a primeira conquista flamenguista no torneio, mas, por causa de uma falta desnecessária, Vinicius, o camisa 11 do Fla, acabou expulso aos 25 minutos da etapa complementar. Mesmo com um a menos, a equipe carioca ainda teve chance de ampliar o placar com Matheus Alves, em uma cobrança de falta, que obrigou o arqueiro tricolor a se esticar para desviar a bola para a linha de fundo. Com a vantagem, o 1 a 0 foi suficiente para a equipe carioca se segurar e levantar a taça.


Flamengo x Grêmio, final, Copa Brasil de Futebol Infantil, sub-15, Votorantim (Foto: Natália de Oliveira)Flamengo levanta a taça da Copa Brasil Infantil pela primeira vez em 20 edições do torneio (Foto: Natália de Oliveira)


Invicto e sem tomar gol

Flamengo se impõe, vence São Paulo e fatura o título do Torneio de Manaus

Rubro-Negro domina o jogo no segundo tempo e derrota o Tricolor paulista por 1 a 0, com belo gol do zagueiro Samir

A taça vai para a Gávea. Com um gol de Samir aos 32 minutos do segundo tempo, o Flamengo, superior em campo, derrotou o São Paulo por 1 a 0, na tarde deste domingo, na Arena Amazônia, e ficou com o título do Torneio de Manaus. A competição também contou com a participação do Vasco, que perdeu seus dois jogos e foi o lanterna.
O time carioca foi mais perigoso durante boa parte do confronto, principalmente no segundo tempo, quando criou boas chances. O São Paulo, que teve menos tempo de descanso para a partida, já que derrotou o Vasco por 2 a 1 na última sexta-feira, deu claros sinais de desgaste. A equipe rubro-negra havia jogado na quarta-feira passada, quando também venceu o Cruz-Maltino, por 1 a 0.

São Paulo x Flamengo Campeão (Foto: Cahê Mota)Elenco rubro-negro posa com o troféu do Torneio de Manaus (Foto: Cahê Mota)

O destaque da partida neste domingo foi o volante Luiz Antonio, que entrou apenas aos 27 do segundo tempo, na vaga de Everton. O meio-campista foi o reponsável pelo cruzamento na medida para o zagueiro Samir, que surpreendeu a defesa são-paulina ao aparecer na área, e teve duas boas oportunidades para marcar.
Agora, os dois times começam a se preparar para a estreia em seus respectivos estaduais. No sábado, o Flamengo disputa a primeira rodada do Carioca diante do Macaé, às 19h30, no estádio Moacyrzão. Um dia depois, o São Paulo enfrenta a Penapolense pelo Paulista, às 17h, no estádio Tenente Carriço.

Paulo Henrique Ganso com Canteros e Cácere, São Paulo x Flamengo (Foto: Rubens Chiri / Getty Images)Paulo Henrique Ganso recebe a marcação de Cáceres e Canteros (Foto: Rubens Chiri / Getty Images)

Primeiro tempo
Foi um primeiro tempo em que o São Paulo teve mais posse de bola, mas foi pouco objetivo. Embora trocando muitos passes no meio-campo, faltou ao time tricolor velocidade na hora de agredir o Flamengo. Velocidade essa que não faltava ao time rubro-negro, mas muitas vezes a equipe carioca mostrou sentir falta de um jogador de referência na frente, com seus atacantes não conseguindo preencher esse espaço. Marcelo foi quem mais tentou fazer a função, com pouco êxito.
Diante do equilíbrio, cada time teve apenas uma grande chance  na etapa. Aos 18, Arthur Maia fez linda jogada, driblou Edson Silva e Souza e entrou cara a cara com Rogério Ceni. No entanto, telegrafou a conclusão, bem defendida pelo arqueiro são-paulino, que evitou um golaço. Aos 43, após bobeada de Cáceres, Thiago Mendes entrou livre na frente de Paulo Victor, mas bateu para fora a melhor oportunidade paulista.

Segundo tempo
O São Paulo voltou com três alterações do intervalo: saíram Luis Fabiano, Reinaldo e Souza, entrando, respectivamente, Alan Kardec, Carlinhos e Denilson. Mesmo com as mudanças, o Tricolor paulista não conseguiu manter o ritmo da etapa inicial e foi dominado. Coube ao Flamengo se impor e criar as melhores oportunidades. Nixon, Marcelo Cirino e Luiz Antonio perderam algumas delas.
O gol só veio aos 32, quando as duas equipes já estavam bastante modificadas. O torneio permitia seis substituições por time. Luiz Antonio recebeu a bola na ponta direita e, quase em cima da linha, deu lindo drible em um marcador, chegando ao fundo. O cruzamento foi perfeito para Samir, que pegou de primeira e marcou lindo gol.
Depois, com espaço para o contra-ataque, o Flamengo continuou levando perigo. Canteros perdeu a melhor oportunidade aos 45, chutando para fora. O São Paulo assustou apenas aos 47, em chute de Pato que passou raspando a trave de Paulo Victor.

Flamengo é Campeão

Flamengo bate São Paulo e se sagra campeão do Super Series

Com gol de Samir, Rubro-Negro garante seu primeiro título da temporada



Flamengo e São Paulo decidiram neste domingo (25.01) o título do Torneio Triangular Super Series. Após ambas as equipes baterem o Vasco da Gama, quem vencesse a partida de hoje garantiria o campeonato. 

Com uma equipe se propondo a buscar o gol da vitória desde o início da partida, o Flamengo só conseguiu abrir o placar aos 33 minutos da segunda etapa, com o jovem zagueiro Samir. A vitória deu ao Mais Querido a conquista do primeiro título do ano.

Você pode ser um sócio-torcedor e ajudar o Flamengo a construir elencos cada vez mais fortes, conquistando muitos outros títulos. 

O jogo

Repetindo a mesma escalação do time que entrou em campo contra o Vasco da Gama na última quarta-feira (21.02), o time comando por Vanderlei Luxemburgo começou o jogo atacando bastante. O quarteto ofensivo formado por Marcelo Cirino, Éverton, Arthur Maia e Nixon dava trabalho para a zaga são paulina que se defendia como podia.

Cobranças de faltas, ataques rápidos e boa jogadas individuais levavam perigo ao gol de Rogério Ceni. Do outro lado, o time paulista buscava o contra-ataque, mas não incomodava a vida de Paulo Victor. O jogo persistiu com as duas equipes buscando abrir o placar, mas a primeira etapa chegou ao fim, e o empate sem gols permanecia.

Veio o segundo tempo, e o Flamengo retornou sem alterações, mas aparentemente ainda mais motivado a conquistar a vitória. Com a defesa se colocando de maneira bastante segura e o ataque não desistindo de nenhum lance, o Rubro-Negro era mais intenso na partida, mas não conseguia abrir o placar.

Até que o treinador do Mais Querido fez alterações no time. Alecsandro, Márcio Araujo e Pará foram os primeiros a entrar. Logo depois, Luiz Antônio, Lucas Mugni e Thallyson também trouxeram fôlego novo à equipe do Flamengo. As mudanças fizeram, de fato, a diferença para o time em campo. Tanto que, em um desses ataques da equipe, depois de um bonito cruzamento de
Luiz Antônio, o zagueiro Samir empurrou pro fundo das redes sem chances para o goleiro do São Paulo.

Mesmo depois de marcar, o Flamengo não diminuiu seu ritmo de jogo e continuou atacando, agora com ainda mais espaços, já que o time paulista buscava a igualdade no marcador. Mas o placar persistiu, terminando mesmo 1 a 0 para o Rubro-Negro, garantindo o primeiro título do ano para o Mais Querido.